36. Flesh, blood and bones

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Olaaaaaar mores!! To feliz e triste ao mesmo tempo....triste pq a história ta na reta final, feliz pq hoje tem att dupla. Segura o coração. Temas pesadinhos nesse aqui, gatilho sobre homofobia...coloco um aviso no começo e no fim pra vocês. 

AAAAH e vamo combinar aqui, tem personagem de Greys nesse cap sim, mas SEM SPOILER de Greys pra autora nos comentários se não eu capo vocês tudo!!! E eu to falando sério para um caralho.

É isso...boa leitura mores!

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– Lauren? – a voz doce chamou distante. – Lauren Jauregui? – chamou novamente.

A tatuadora estranhou a pronuncia do nome. Tinha o sotaque perfeito que os brasileiros não costumavam acertar. [N/A: Alô Faustão, turubom?] Ela tentou abrir os olhos, mas fechou em seguida assim que a luz forte incidiu sobre si. Logo sentiu, por detrás das pálpebras, que a fonte de luz fora desligada e tentou abri-los novamente, obtendo um pouco mais de sucesso.

– Lauren Jauregui? – a mulher chamou novamente e ela reconheceu o sotaque mexicano bastante comum em Miami, sua terra natal.

Ela finalmente abriu os olhos e, com a testa franzida, encarou a mulher.

– Muito bem, está de volta! – disse enérgica, aproximando-se com um estetoscópio. – Pode sentar, por favor? – disse a doutora vendo a outra obedecer prontamente.

Aproximou-se e auscultou seu coração, o pulmão e então rapidamente colocou um feixe de luz a frente de seus olhos movendo-o de um lado a outro. Para Lauren os procedimentos levaram horas, sua mente confusa tentava encaixar as peças no lugar.

– Parece que está tudo bem com você. – ela sorriu.

– Onde eu...- balbuciou antes de se dar conta. - Camila?! – se alarmou começando a repassar os últimos acontecimentos dos quais se lembrava - Onde está Camila? – perguntou se levantando da maca e sendo imediatamente segurada pela médica de mãos firmes.

– Você está na Santa Casa. Sente-se. – pediu guiando a mulher de volta à maca - Meu nome é Calliope. Sou ortopedista na verdade, mas como hoje a emergência tá meio bagunçada... – falou gesticulando ao redor - Eu vim ver você. – sorriu – Qual o sobrenome da garota?

– Cabello Estrabão. – falou aflita tentando enxergar algo além das cortinas que a cercavam e falhando miseravelmente.

– Uh... – antes que pudesse se conter a médica fez uma careta ao checar alguns papeis que estavam em seus braços. - Ela está em cirurgia.

– Lauren! – a voz da menor exclamou e ela passou voando pela médica abraçando a tatuadora – Graças a Deus! Achei você! – Ally exclamou com o rosto enfiado entre os fios negros.

– Cadê a Mani? Dinah? – perguntou ao ver que Simone, protegida por alguns curativos, parara próxima à cortina.

– Levaram a Dinah lá pra dentro. Não explicaram muita coisa. – falou soltando-a. – Mani está logo atrás da Si. – disse olhando para a cortina.

– Uau...vocês estão todas juntas! – a médica comentou meio vaga – Vocês lotaram a emergência, que bom que já estamos sob controle. - ela comentava mais para si mesma que para as outras. - Meninas, vou precisar que aguardem lá fora enquanto as amigas de vocês não saem da cirurgia. – disse um tanto agitada. – Lauren, você já pode levantar e ir para a recepção, ta bem?

– Obrigado. – respondeu fraca.

– Coma alguma coisa no refeitório. – disse antes de sair dando uma piscada pra ela – Você também. Recomendação médica. – acrescentou apontando pra Simone antes de sair pela cortina.

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