Como já diz o nome, essa história/fanfic se baseia na vida cotidiana de alguns adolescente. Garotos, garotas, festas, amores e decepções.
Dsclp. Não sei fazer sinopse.
Chegamos em casa. Dei boa noite pro meu pai e pro meu irmão, como eu sempre fazia e subi para o quarto. Dei uma arrumada no mesmo, que vivia desorganizado e me deitei, fiquei ali por alguns minutos ouvindo músicas no aleatório e mais uma vez, aquela música. O aleatório estava indo tão bem...
Parei a música antes que pudesse causar algum efeito em mim, mas os versos contidos nela continuaram a ecoar pela minha mente, me fazendo lembrar dos meus melhores momentos com o Damien.
Eu não era do tipo de garota que chorava a noite toda por garotos, ou que fazia drama pessoalmente ou em redes sociais, mas isso estava me matando. Me sentindo mal ou não, eu não ia expor a minha tristeza, então era melhor ficar por ali e chorar por ali.
Deixei que as lágrimas começassem a rolar, até que eu desaba-se por completo. Hoje eu validava uma frase que vi na internet dias atrás: Tristeza é igual gripe. Piora de noite.
Eu estava fazendo de tudo para chorar baixo, para que ninguém em casa escutasse, mas já estava começando a soluçar, e a ficar com raiva, e a ter uma crise existencial. Apertei o travesseiro e logo em seguida joguei-o em minha escrivaninha, o que fez certo barulho por ter derrubado minha luminária de vidro. Me levantei e comecei a dar alguns socos na parede. Era uma das coisas que eu fazia antigamente para descarregar a raiva. O pior é que eu não fazia ideia do por que estava com raiva. Max deve ter ouvido os barulhos e correu para meu quarto, abriu a porta e me segurou, para que parasse de bater na parede.
-Ei, calma, vai acordar o papai desse jeito. –Ainda me segurando.
-Me solta Max! –Disse chorando e esperniando.
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-Pra você manchar a parede branca com o sangue da sua mão? Não mesmo. Agora se acalma.
Respirei fundo e consegui cessar o choro. Max percebeu que eu tinha voltado em mim e me soltou. Me sentei na cama.
-O que foi isso pelo amor de Deus? –Sentou ao meu lado.
-Relaxa, foi só uma crise.
-Ainda tem isso? Pensei que tinha parado nos 14 anos.
-E tinha. –Me deitei.
-É por causa do Damien, não é? - Max esperou alguns segundos antes de perguntar, acho que estava se perguntando se devia.
-Eu sei que é exagero, não precisa falar. –Revirei os olhos pra mim mesma.
-Quem sou eu pra te julgar, já bati um carro por causa de uma garota lembra? Então, por favor. –Riu de sua desgraça.
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