𝓢𝓮𝓿𝓮𝓷𝓽𝓮𝓮𝓷

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- acharam alguma coisa?

- não, nada, o cara meteu no pé, e não achamos nenhum rastro.

Senti um arrepio gelado percorrer pela minha espinha.

Se outras pessoas vem aqui e nunca reclamaram de uma pessoa as observando, essa deve ser a primeira vez, certo? Isso só faz meu pensamento de que ele estava atrás de nós aumentar.

Hoseok sentiu minha aflição e me abraçou, fazendo um carinho na minha cabeça.

- não precisa ter medo, eu tô aqui com você.

- Hoseok, dorme comigo hoje?

- claro meu amor, mas antes passamos na sua casa para pegar suas coisas, ok?

Apenas assenti.

Depois que os outros policiais voltaram da busca nós entramos em nossos devidos carros e saímos daquele lugar.

Era praticamente só a gente na rodovia, nós dois calados dentro do carro, um silêncio total.

- eu sinto muito por hoje.

- não sinta, você não teve culpa.

- se eu não tivesse nos trazido pra cá você não estaria assustada.

- enquanto eu estiver com você está tudo bem.

- de qualquer modo, me desculpe.

Ele pegou minha mão, a pegou de modo firme, como se a qualquer momento eu fosse soltar a dele.

Eu retribui o aperto.

Eu realmente não queria perde-lo.

[...]

- pegue o máximo de coisas que conseguir, não sei quando eu vou te deixar vir embora.

- possessivo você.

- eu quero a sua segurança, por isso você vai passar esse tempo comigo. Pegou tudo?

- Hoseok, antes me responda, você tem algum desentendimento com alguém?

- bom, tirando todas as pessoas que eu prendi, não.

- meu deus...

[...]

- você não acha melhor eu ficar em casa e você ir me visitar?

- do que você está com medo?

- de dar trabalho.

- como se desse, vem logo.

Olhei para a casa ao meu lado e depois voltei a olhar o Hoseok, que me encarava como se estivesse a ponto de me arremessar pra fora daquele carro.

- April, eu tenho que trabalhar amanhã.

- tá eu saio.

Logo desci do carro e trancou o mesmo.

- pode ir entrando, eu pego a sua bolsa.

- certo.

A casa era simplesmente maravilhosa, o chão da entrada era de concreto texturizado e tinha uma área de descanso de madeira com algumas plantas e a casa era inteiramente preta com a parede frontal e a porta de vidro.

- sua casa é maravilhosa...

- que bom que gostou, pode abrir a porta, por favor?

- ah, claro.

Se possível, por dentro era mais bonita ainda.

A decoração era minimalista. Mas algo na estante havia me chamado a atenção.

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