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chapitre quatre

Naquele dia, Lou estava animado. Em Grenoble, existe um sistema de aluguel de bicicletas, e na cabeça de Lou, além de ser muito mais prático para ir à universidade, ele também vai perder alguns quilinhos, pois a preguiça é imensa para ir à academia do prédio. E também, porque teve uma confirmação de Zayn, dizendo que sim! Iria visitá-lo.

Quando ele acordou, foi ao mercado mais próximo, e estocou sua casa de comida. Aproveitando, já tomou seu café, e foi para a sua primeira aula. Seu coração estava na boca. Não foi difícil achar a universidade, pois eram torres enormes, o "difícil" mesmo foi achar a sua sala.

— Bonjour! Mon nom est Louis Tomlinson et je cherche la pièce de l'enseignant... Steve Hiroyuki qui donne la classe pour la première année, de la région de médecine. Pouvez-vous me dire quelle la pièce est? — Lou, que havia chegado na universidade e estava procurando igual um louco, pergunta para um estudante próximo, com cara de veterano, se ele sabia onde era sua sala. O cara, ou não entendeu nada que o Louis disse por conta do sotaque inglês, ou, está completamente viajado.

— Você é inglês? — pergunta. Ele trajava uma calça escura e uma camiseta branca, tinha os olhos puxados e o cabelo negro longo preso em um rabo de cavalo. Estava com a mochila apoiada em um dos ombros e com um café e uma apostilha nas mãos. Louis, sem entender nada, afirma com a cabeça e o japonês ri — Sou o professor Steve, ou também Sr. Aoki. Sou poliglota, então sinta-se a vontade em conversar comigo tanto em inglês, tanto em francês. A minha aula irá começar daqui a 10 minutos, na sala 17 B — piscando com um olho, vira os calcanhares e sai em direção ao corredor, virando a esquerda.

Lou nem pode imaginar o tamanho da sua sorte. Ele tem vontade de rir, mas, tem certeza que pareceria um louco rindo sozinho. Com 10 minutos de sobra, ele resolve observar a universidade. É bem bonita, lhe dá uma sensação de claridade e tranquilidade. As paredes são brancas com alguns detalhes azuis, já que estão na Torre Medicinal. Do seu lado, tem um mapa, para os perdidos e Lou lê-o. Existe dois andares, o térreo, onde ele está, encontra-se as salas e a cafeteria no final do corredor.

No 1 andar tem os laboratórios. Pelo que Louis vê, existe dois para os iniciantes (1i e 2i) e quatro para as turmas mais avançadas (3a, 4b, 5c, 6d). Faltando 5 minutos para as 9h, Tomlinson vê muitos alunos correndo, alguns perdidos, vê também alunos derrubando cafés, parados de chofre no mapa ao seu lado. Ele também resolve ir para a sala, refazendo os passos do Sr. Aoki. O sinal toca, e Louis entra rápido na sala. Ela é grande, muito grande, e como ele não é lá essas coisas com altura, pega o lugar do meio, localizado mais para a frente da sala.

— Bom dia! Bem vindos a sua primeira aula e ao seu primeiro dia. Meu nome é Steve Hiroyuki, ou Sr. Aoki — diz o professor japonês — Bom, estamos em 60 alunos, e muitos de vocês vêm da Ámerica ou Reino Unido. Quando existem salas com muitos alunos estrangeiros, a Universidade prefere que os professores falem com suas línguas nativas por dois meses já que o francês é complicado. Nesse tempo, damos um curso gratuito aqui, excelentíssimo de francês para vocês aperfeiçoarem. Isso é claro, acontece com o voto geral da sala.

Lou observa alguns alunos ponderarem com a cabeça, outros concordarem e outros fazerem caretas. O professor entrega uma ficha, e diz que os alunos que querem aulas em inglês nos dois primeiros meses e o curso gratuito, para assinarem seus nomes e passar adiante. Se não quiser, não assine. Assim, ele disse, poderá ver quantos assinantes e ponderar com o número de alunos. Quando a ficha chega até ele, Lou assina. Claro! Mesmo que seu francês esteja ótimo, ele tem certeza que não conseguiria acompanhar um poliglota extremamente bom falando. Algum tempo depois, o último aluno, assina, entregando a ficha ao Steve. O professor observa.

— Quem foi o único aluno que não assinou?

— Foi eu — uma garota de cabelos acastanhados levanta a mão.