O genuíno amor.

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Passei um bom tempo odiando o amor.


Não que eu o odiasse de verdade,
mas odiava a imagem que as pessoas vendiam dele.

De que o amor, não é nada,

e nada,

nada mais

do que dor.


E ele é muito mais do que qualquer um pode dizer.

O genuíno amor perdoa todos os erros mais cruéis

que você nunca terá coragem de contar à ninguém.

Te faz fechar os olhos e acreditar

em algo que nem você sabe o que é,

mas acredita.


E se nada funcionar,

se nada der certo,

tudo bem, ele ainda continuará pulsando por ti.


E você se pergunta "por que alguém me amaria então? eu não valho esse esforço",

só que ele não funciona assim,

como queremos ou do jeito que queremos,

com quem e para quem queremos.

Para o amor, não importa o que nós queremos,

porque ele sempre dará um jeito de ser o mais improvável possível.


Te faz delirar por quem você não imaginaria

ou por quem não gostaria,

ou pelo que jamais te fez perder o ar antes.


E está tudo bem.

Nos preocupemos em sentir,

e sentir o mais forte que formos capazes,

e menos com os questionamentos

que nada mais servem

do que para alimentar o nosso ego.

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