My Little Hybrid

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Espera... EU TIVE EM MINHA CASA A PORRA DE UM HÍBRIDO E NÃO ME APERCEBI? Como é que quando eu lhe estava a fazer os curativos não reparei? Eu devo ser muito burro mesmo.

Mas porque é que eu estou tão revoltado assim? Eu sei que ter híbrido meio que ainda é ilegal, apesar de muita gente ter e não ser um problema assim tão grande... só ainda não deixam as pessoas terem híbridos porque eles são supostamente perigosos, então é por isso que ele me disse que vivia num laboratório. Agora já faz sentido. Todos os híbridos, ou uma grande maioria, estão em laboratórios, e todos sabem muito bem o quanto eles sofrem lá, mas mesmo assim ninguém faz nada. Alguns mal se sabem defender e são perigosos!? É sério isso? Pelo que eu presenciei até agora, ele é exatamente o oposto disso! Afinal, ele até agora não me fez nada, e, até que ele é fofo... E além do mais ele não tem ninguém que o possa ajudar sem tentar levá-lo para um laboratório qualquer, e está demasiado assustado para se mexer. Eu preciso ajudá-lo, eu quero ajudá-lo! Eu vou ajudá-lo!

Enquanto estava afundado nos meus pensamentos, acabei por não me apreceber e comecei a fazer carinho nos seus fios de cabelo, até que cheguei à sua orelha direita, arrancando um alto gemido de dor do menor.

"Oh, desculpa, eu não queria mesmo magoar-te. Espera ai, tu estás a sangrar, eu já volto. Não saias daqui, ok?" ele assentiu em resposta, com o rosto amassado, e os olhos vermelhos e inchados por ter estado a chorar.

Eu corri para a cozinha buscar o Kit para tratar da sua pequena orelha, e voltei num flash. Logo comecei a preparar as coisas para aplicar na sua ferida.

"É capaz de arder um pouco agora, se sentires muita dor podes apertar o meu braço que eu paro, ok?" e logo apliquei a solução num pedaço de algodão e passei gentilmente na orelha dele.

Ao longo do processo fui sentindo-o perfurar as suas unhas na minha pele, apertando o meu braço mas não muito forte, e obviamente, eu parava, só recomeçava quando ele assentia com a cabeça a dar-me permissão para continuar.

"E pronto!" falei, acabando finalmente de atar a ligadura para proteger o corte profundo que tinha na orelha. "Não custou muito pois não?" ele apenas negou com a cabeça em resposta. "Tas com dores no corpo?" ele assentiu "Consegues andar?"

"Não sei, mas posso tentar..." sussurou.

"Ok, eu ajudo-te. Aos três... 1... 2... 3!" e quando acabei de falar, ajudei-o a pôr-se de pé e a alcançar a cozinha, sentando-o na bancada, virando-me depois para as prateleiras à procura de algo para ele tomar que lhe aliviasse as dores e, encontrei.

"Coloca o comprimido na boca e bebe água para ajudar a engolir." falei entregando-lhe o comprimido e um copo com água.

"Obrigado,..." falou à espera que eu completasse a frase.

"Pois... Seung Hyun, Choi Seung Hyun" falei dando-lhe um sorriso sem mostrar os dentes. Como é que me tinha esquecido de me apresentar?

"Obrigado, Seung Hyun."

•Quebra de tempo•

São agora 18.30h, e eu precisava sair para comprar algumas coisas para fazer para o jantar, já que nunca tem ndad nesta casa!

"Jiyong, eu vou ter que sair mas já volto!"

"Não hyung, não me deixes sozinho, por favor!"

"São só 15 ou 20 minutos, vais ficar bem. Aqui ninguém te pode fazer mal!"