Tribunal

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Quebra de tempo

Seung Hyun POV

Já haviam passado umas 2 semanas desde que o cio do Ji passou, e desde então muita coisa aconteceu. Acabei por saber que o Hoseok tem uma espécie de namoro com o Tae, ao que parece o Daesung quer pedir ao Lee em casamento, à uns dias atrás recebi uma carta de convocatória para participar do julgamento do Jay que se realizará hoje... é tanta coisa ao mesmo tempo que eu já nem sei o que fazer. Eu já liguei a todas as pessoas que são da minha confiança, o Youngbae, o Daesung, o Hoseok, o Namjoon, o Seokjin, o Jungkook, o Jimin, e até pro Yoongi já pedi, só para verem o quão desesperado eu estou, mas parece que de repente toda a gente tem coisas melhores pra fazer do que ajudar um amigo. Parece que todos eles fizeram de propósito para terem compromissos hoje.

Eu não posso faltar ao julgamento, pois eu prometi fazer de tudo pra que o Jay nunca mais saia da prisão, mas assim o Ji ia ter que vir comigo e isso está fora de questão, mas eu não posso simplesmente deixá-lo aqui em casa sozinho! Eu não o quero levar comigo, pois eu tenho a certeza que não vai ser saudável pra ele voltar a ver o Jay. Eu sei que quando o Ji o encarasse iria voltar a lembrar-se de tudo o que ele passou, e eu não quero que isso aconteça, eu jurei que o ia privar de tudo o que lhe lembra-se daquele tempo.

Sou retirado dos meus pensamemtos pelo Ji, que me abana levemente o braço, e se afasta um pouco de mim, para poder encarar o meu rosto, pronunciando-se em seguida.

"Passasse alguma coisa, hyung?"

"N-não é nada, Ji." falei, e repreendi o facto de ter gaguejado.

"Podes contar-me o que te preocupa, hyung? Eu fiz alguma coisa?" perguntou, e uma pequena culpa formou-se dentro de mim ao olhar diretamente nos seus olhos, vendo o Ji, entristecer ao pensar nessa possibilidade.

"Não! Claro que não." respondi.

"Então o que se passa, hyung?" insistiu.

"É que... eu não... Aish!" quando finalmente tive coragem para me pronunciar, as palavras parecem que não querem saír, e exaltei-me um pouco por isso, levando as mãos à cabeça e massajando as têmporas. Eu queria explicar-lhe o que se andava a passar, mas ao mesmo tempo não queria "... é-é complicado."

"Eu vou tentar entender então, hyung." falou, acariciando o meu rosto, e quando o encarei, ele dei um eye smile, tentando de certa forma recontar-me.

"Eu tenho que ir a um sítio hoje... um sítio que eu não quero que tu te aproximes sequer, por causa de um pessoa muito má que vai lá estar. Eu já falei com toda a gente da minha confiança para ficar contigo, mas parece que todos têm algo melhor pra fazer." expliquei calmamente, no intuito de ele perceber tudo "Eu não quero deixar-te sozinho, mas eu não posso faltar ao compromisso e também não te posso levar. Eu não quero que tu vás, entendes?"

"Eu entendo, hyung... m-mas vais ter que me deixar aqui?" perguntou, com um tom de voz visivelmente magoado "... sozinho... abandonado..." murmurou, mas eu consegui ler-lhes os lábios e acabei por entender "E-eu posso pelo menos saber onde vais?"

"Eu vou ao Tribunal." falei, e ele encarou-me com uma feição confusa, e percebi que ele não sabia do que eu falava "Um Tribunal é meio que um edifício onde tem umas pessoas, os Juízes, que julgam coisas más que nós fizemos no passado ou presente e vão dizer se tu és culpado ou inocente... se vais ser livre, ou se vais ser preso." expliquei da forma mais simples que eu encontrei, e pelos vistos, ele percebeu.

"E o que vais fazer lá, hyung? O hyung não pode ser preso..." falou, e eu não pude deixar de sorrir ao ver o quão preocupado ele é comigo e logo o puxei para um abraço para o acalmar. Ele tem tanto medo que nos separem assim como eu tenho.

My Little HybridOnde histórias criam vida. Descubra agora