Oieee
Bem, pensei seriamente em apagar essa historia, porque ela esta bem flopadinha jdnjdnjc masss ela é meu flopinho favorito, então decidi continuar e tentar traçar um rumo legalzinho para ela. Se tem alguém ai, espero que goste e ignore os erros, se eles forem muito grotescos, me fale rsrs
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Quando comecei a avistar o vilarejo que residíamos no momento à calma que me rodeava começou a passar em uma velocidade alarmante. Tudo em mim gritava por descanso, mas eu sabia que demoraria a vir para mim. Eu desejei que arrependimento realmente matasse.
Tudo naquele lugar era diferente do lugar em que eu e meu povo vivíamos, tudo ali parecia ser tão natural, tão leve, as casas se igualavam a cabanas. Porém nem por um momento parecendo menos confortáveis por isso. Eles poderiam ter a riqueza que quisessem, mas negavam, pois aquele lugar ali era sinônimo de riqueza para eles.
Chegamos à entrada e então o lobo parou abaixando-se levemente para que eu descesse. Coloquei meus pés agora descalços no chão de terra, gelado e que enviavam pequenas pontadas aos meus pés feridos. Não lembro em que momento perdi meus calçados, e nem procuro lembrar, isso realmente não importava no momento.
O que importava era o medo que senti quando vi diversas pessoas caminhando em nossas direções, inconscientemente cheguei mais perto do lobo gigante ao meu lado, rezando para que de alguma forma aquilo pudesse me salvar da ira de meu pai, que caminhou em minha direção, controlando sua raiva visivelmente. Queria ter coragem de correr para longe da figura assustadora que ele era para mim, porém, nunca a tive, e não seria naquele momento que começaria a ter.
_Que susto você nos deu rapaz._ Disse o líder das terras altas. Não tive coragem de dirigir meu olhar a ele, então fitei vergonhosamente meus pés pequenos, e manchados de sujeira.
_Perdoe-me, não quis causar transtorno algum senhor. _Me encolhi quando meu pai se aproximou mais de mim, pegando em meu braço discretamente, apertando-o.
_Mais uma vez, perdoe-me pelo meu filho inconsequente líder Chin. Algo como isso não ocorrerá novamente. _Meu pai interveio, suas unhas se afundando em minha pele delicada, me fazendo morder os lábios para não reclamar pela dor._Obrigado por encontra-lo. _Com um leve manear de cabeça ele agradeceu ao filho do líder, que ainda se encontrava em sua forma lupina. Que o ignorou solenemente.
Procurei minha mãe por entre aquelas pessoas, em busca de apenas um olhar de compreensão, mas quando a encontrei ela apenas virou o rosto, como se tivesse nojo de mim. Meu peito doeu, e por incrível que pareça, aquele olhar somente me deixaram mais frágil. De corpo e alma.
Com mais alguns pedidos de desculpas de meu pai, nos afastamos da entrada, passando por alguns lugares, até avistarmos a maior construção dali. Entramos, e a partir daquele ponto eu senti meu corpo tremer em espasmos potentes de medo.
Sempre me considerei muito medroso, tinha medo de tudo que via de novo, de um animal, um inseto, até mesmo de alguns objetos. Pois eu sou um prisioneiro, de meus próprios receios, de meus pais, e de minha hierarquia. Estava sempre enclausurado no meu quarto, triste e solitário.
Mas, sobretudo, tenho medo de meu pai, e das grades que ele impõe em minha vida. Tenho medo de suas punições, de suas palavras de ódio que sempre são direcionadas a mim. No entanto dos seus olhos eu tenho ainda mais medo, seus olhos tem algo que me arrepia de uma forma muito ruim, me envia tempestades de pavor. Seu olhar tem algo de cruel, que parece ser direcionado somente a mim, sempre que estou perto sinto como se somente por respirar estar fazendo algo errado. Sempre que ele me olha seus olhos prometem dor e sofrimento.

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Free-Jikook Abo
DiversosQuando algo é aprisionado, oprimido... Abafado, esse algo morre. Ele vai murchando aos poucos, perdendo o brilho, apagando-se, lenta e dolorosamente. Ele agoniza, e almeja ser livre. No entanto, a liberdade nunca chega. Até que desista, e pare de...