Hey nenês.
Alguém aí?
Então, acho que já ficou evidente o quando o Jimin é vulnerável fisicamente e emocionalmente nessa fanfic né? E acho que vai ficar ainda mais evidente neste capítulo. E não é por acaso, Jimin não tem carinho, amor ou cuidado dos pais, somente indiferença, além do abuso emocional e físico. Mas isso vai ser superado ao longo da história, e espero conseguir fazer isso bem.
Amores, digam o que estão achando okay? Sobre o que preciso e posso melhorar ou o que não estão gostando. E importante pra mim. Saber que tem alguém aí...
Boa leitura <3
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Sentia-me tão... Cansado.
Para que as dores em meu corpo não me torturassem tanto, eu respirava com vagar.
Meus dedos pequenos e pálidos mexiam-se nervosamente uns contra os outros, e meus olhos lutavam para manterem-se abertos.
Tudo em mim grita exaustão.
Entretanto, no segundo seguinte nada existe. Nada. Nem dores, medos, ômega e alfa.
Porque pela primeira vez, eu o vejo realmente.
A forma humana do filho do líder.
Jeon Jungkook.
Ele sai tranquilamente do banheiro, para e me olha. Por um tempo é como se ele também estivesse me vendo pela primeira vez. Como humano.
Então tudo volta, e sinto meu corpo todo estremecer. E tudo ao meu redor parece girar rápido de mais, sussurro algo que nem eu mesmo entendo.
Ele anda em minha direção, com seu corpo grande que parece estremecer o meu mundo a cada passo.
Sinto-me ainda menor do que realmente sou diante dele, tudo em mim ordena que eu me curve diante dele, que eu me submeta, diante dele.
E eu teria feito, se ele não tivesse se abaixado em minha frente, agora percebo que tem algo em suas mãos.
Um pequeno tecido que ele molha em uma bacia com água.
_Posso tocar em você?_Sua voz soa forte, e ecoa por todo o meu corpo. Porém, ela trás uma gentileza que nunca foi dirigida a mim. Por ninguém. De certa forma isso me assusta ainda mais.
Meus olhos estão mareados e não sei o motivo, evito olhar para si, tenho medo que a qualquer momento ele me repreenda por algo, que me machuque ou grite comigo.
Minha respiração errática e dolorida soa em arfadas sofridas.
_Eu... _Tento falar, mas as palavras estão presas em minha garganta. Tudo está embaralhado, pelo cansaço, por seu cheiro, sua presença.
Ele suspira, e diz.
_Vou limpar seus ferimentos, e somente isso. Não fique tão assustado, não vou machucar você.
_Promete?_Minha voz sai baixinha e temerosa antes que eu posso parar. Olho em seus olhos pela primeira vez, e eles trazem um negror tão denso e pesado que me encolho em mim mesmo. Seus cabelos da mesma cor caem feito cascatas rebeldes em seus ombros e rosto. Seus lábios de um bonito tom carmim abrem-se em um pequeno sorriso.
_Prometo._ Ele diz.
Com cuidado então, ele limpa um corte em minha testa, mordo meus lábios para não soltar uma lamuria com a ardência.

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Free-Jikook Abo
RandomQuando algo é aprisionado, oprimido... Abafado, esse algo morre. Ele vai murchando aos poucos, perdendo o brilho, apagando-se, lenta e dolorosamente. Ele agoniza, e almeja ser livre. No entanto, a liberdade nunca chega. Até que desista, e pare de...