2- HORA DE AGIR!

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Então, novamente fui muito mais forte do que realmente precisava ser. Tornei a acreditar e tentar de novo.

Minha visão se adaptava a luz. Pude ver um ambiente claramente irritante, máquinas para todos os lados e o mais irritante foi escutar meus batimentos cardíacos. Me sentia recuperada, mas tinha dúvidas do que realmente tinha acontecido.

Levantei de vagar da cama hospitalar que estava deitada. Minhas armas não estavam comigo, não tinha certeza se tinha perdido em minha caminhada ou se quem fosse que me ajudou, tivesse tirado de mim. Pensei em pegar qualquer objeto que estivesse em minha frente, mesmo não sendo nada afiado ou mortal, poderia ser tornar algo perigoso se eu quisesse.

Caminhei até a porta, a mesma não tinha maçaneta, se abriu assim que eu me aproximei. Dei de cara com um cara loiro e alto. Uma sensação estranha me tomou, será que o conheço? Se conheço, não me lembro.

Ele deu um passo a frente. Sem muito pensar, agarrei seu braço, colocando todo seu peso contra si mesmo o derrubei no chão. Aquilo em suas costas eram asas? Antes que ele realmente tocasse o chão, suas asas bateram uma contra a outra, causando um vento forte. Estávamos em um lugar pequeno demais para que asas celestiais mostrasse seu potencial. Com o primeiro bater dramático das asas, fui lançada agressivamente contra a parede. Minhas costas bateram na parede e cai no chão. Sem muito tempo a perder, já estava de pé, cara a cara com o Anjo. Punho a punho, travamos uma luta sem motivo. Minha maior desvantagem era não saber voar, exatamente, não ter asas. Mas por sorte, não tinha espaço o suficiente para o Anjo se manter-se no alto.

Em menos de dois minutos, destruímos a sala que estávamos. Olhei o Anjo confuso, ao vê-lo tocando o teto, tentando se manter longe. Com um pulo preciso, apoiei-me na cama que acordei e com uma força regular alcancei o Anjo. O mesmo fechou rapidamente as asas, caindo no chão de uma forma triunfante. Logo estava novamente cara a cara com o Anjo. Furiosa o acertei um soco no rosto, forte o suficiente para fazê-lo atravessar a parede - assumo que minha mão doeu, poderia até ter quebrado alguns ossos de tanta força que o impacto teve. - O Anjo caía como um folha, mas suas asas logo encontram-se em um ambiente livre, livre o suficiente para bater as asas, sem limites. Elas até pareciam maior.

O Anjo me olhou, e logo colocou a mão sobre o maxilar atingido. Ele voava como se fosse a coisa mais comum, para ele era. Me aproximei do buraco que eu ajudara a causar e olhando para baixo, pude calcular a altura. Talvez uns quatro metros de queda, o suficiente para não sobreviver. Recuei os passos, até está de costas para a parede novamente. Eu não sabia porque estava a lutar com aquele Anjo. Eu não tinha motivo algum para atacar, mas também não tinha para não atacar. Comecei a correr, meu último passo foi pisar na parede quebrada e colocar força o suficiente para alcançar o Anjo. Consegui. Não foi a altura suficiente para dar-lhe outro soco no rosto, mas pude agarrar teu pé e com mais força ainda, puxar para baixo. O Anjo gritou de dor ao sentir suas asas retorcerem contra o vento. Faltava pouco para entrarmos em contato com o solo, se eu conseguisse aterrissar perfeitamente, não me teria nem um dano. Mas sem perceber, algo se opusera, ou alguém, contra os meus planos. Estávamos flutuando. Olhando ao redor pude ver vários jovens se aproximarem, com o olhar furioso. Suas habilidades nada normais, começavam a serem reveladas. Conhecia bem aquelas pessoas, mutantes.

#🚶 X-Men 🏃#

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X-Men - Fim de Um LegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora