Prólogo

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Os ventos sopravam ao longe na pradaria do reino do norte fazendo as grandes árvores balançarem. O rei viu ao longe alguém se aproximando.

Três carruagens chegaram às portas do castelo, da carruagem de cor de safira com detalhes de ondas, descendo via-se uma rainha com cabelos escuros, não eram negros, mas sim um azul tão escuro que parecia o fundo do mar, seu rosto era salpicado por inúmeras sardas, usava uma malha azul-marinho por baixo de uma armadura que parecia corroída pelo sal do mar, em sua cintura uma algibeira de coro.
Na segunda carruagem de cores terracota com decorações sedimentares, desceu um rei moreno com os olhos da cor do âmbar, com cabelos encaracolados que eram uma mistura de vermelho terra com castanho, sua armadura estava toda em frangalhos, mas era de propósito, ela tinha uma cor escura que lembrava obsidiana, luvas de couro em suas mãos com espaço para os dedos, em sua cintura carregava uma morningstar com correntes pontudas em cada elo.
Da última carruagem com a cor branca como a neve, desceu uma rainha de cabelos enrolados longos e loiros, seus olhos lembravam o céu no mais ensolarado dia, sua roupa era um vestido verde musgo com detalhes de flores brancas nele, carregava um manto que na luz tinha uma tonalidade de branco azulado bem claro, e na sobra fazia simular penas em sua ponta.

Os três entraram quase que correndo no salão de festas, o rei do norte estava em uma mesa redonda bem no centro do salão esperando seus companheiros chegarem e montando uma espécie de mini campo de batalha e vendo as melhores entradas para atacar algo no campo, ao seu lado Tooty o seu braço direito e líder dos cavaleiros rubros, Tooty tinha olhos azuis e cabelo grisalho, em seu olho direito uma cicatriz que saia da sua sobrancelha até o canto da sua boca passando pelo olho que agora estava com um, tapa olho, usava uma armadura da cor bordo e com um brasão de fogo dourado no peito. O rei do norte deu as boas-vindas aos amigos e convidou os, a sentar, era um homem forte, com cabelos ruivos encaracolados, sua coroa ficava quase que invisível em cima de sua cabeça, seus olhos eram de uma mistura entre o castanho básico e o laranja de uma chama, usava uma capa vermelha com detalhes dourados e um roupão grande que era de uma tonalidade de vermelho desbotado.

— Que bom que vocês chegaram, fiquei a manhã toda pensando em como derrotaríamos a criatura em campo aberto mesmo estando mais fraco que da última vez, não sei co...

— Precisamos agir imediatamente da última vez, apenas selamos e vemos que isso não adianta mais, temos que agir, seja sensato Beleno.

Interrompeu a rainha de vestes azuis.

— Cerry tem razão, já selamos ela a mil anos atrás porque dessa vez diferirá?

— Por que dessa vez teremos a ajuda de um amigo, apresto Quintos um amigo druida que fiz em uma de minhas viagens as terras distantes, ele se mostrou interessado em ajudar com a criatura, o que me diz Cerry, Dancam, Cálaiop.

— Confiar alguém estranho assim, não é seu modo de agir meu bem.

Disse Cáliop, a rainha de vestes da cor do musgo.

— Sei que não, mas ele também tem habilidades que nem nós.

Os três reis viram em direção ao barulho de passos vindo do corredor atrás deles, um homem com cabelo negros encaracolados, suas olheiras profundas e negras juntamente com seus olhos verdes reluzentes davam a impressão de ser um morto vivo, sua roupa leve e preta parecia tirada de um defunto, não havia porte de arma ou brasão que pudesse identificar sua origem, seu rastejar de pés era de um modo lento e vagaroso, ia em direção aos reis na mesa central.

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