Capítulo 11

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Obs: Antes de começarem a leitura, queria pedir por gentileza que comentassem. Não estou tendo mais comentários sobre o que estão achando da história, de como os personagens estão indo e isso é muito importante para mim já que ajuda muito ao decorrer da história. Então conto com vocês, tudo bem? ;-)

Desde já e obrigada!

Boa leitura!

Oliver

Por horas eu estive pensando no que houve na praia, enquanto decolávamos de volta para NY. Louise estava dormindo, ela teve um pequeno ataque de pânico quando o avião teve turbulência e eu tive a liberdade de segurar sua mão novamente para tentar acalma-la e funcionou alguns minutos depois quando o avião normalizou e ela agradeceu sonolenta. E olhando para nossas mãos juntas eu pensei em como de repente me vi gostando de uma desconhecida e de certa forma eu ainda não sei nada sobre ela, exceto que tem uma irmã e que morre de medo de altura, mas mesmo assim parece que o meu interesse e curiosidade em conhecê-la melhor aumenta cada vez mais. E sim, eu realmente gosto dela, como nunca gostei de outra mulher assim a princípio. Não sei como isso aconteceu, mas desde a primeira vez que a vi eu me senti atraído por ela de uma forma inexplicável.

Não consegui pregar os olhos, estava pensativo demais e algumas horas depois já estávamos chegando em NY e eu olho para Louise que está se espreguiçando.

_ Acordou na hora certa, já estamos chegando. _ Digo e ela sorri fraco, cobrindo com as mãos seu rosto corado.

_ Dormi muito. _ Diz esfregando os olhos.

_ A viagem é cansativa, então é normal_ Digo dando de ombros.

_ E obrigado novamente por ter segurado minha mão. _ Fala e começa a amarrar seus cabelos em um rabo de cavalo e eu acompanho cada movimento seu vidrado. Logo ela me encara e eu sorriu para ela.

" Senhores passageiros, peço por favor que apertem seus cintos pois iremos aterrissar em cinco minutos." A voz da aeromoça ecoa pelo alto falante e eu coloco o cinto, vendo que Louise já está com o seu a muito tempo. Sorriu com isso.

_ Sr. Oliver, queria saber se o meu expediente ainda vai continuar por hoje. _ pergunta, parecendo cansada.

_ Não, pode ir para casa descansar melhor. _ Digo e faço uma careta. _ E senhor não é mais necessário, não acha? Não depois do que houve na praia em Fortaleza.

_ Devemos manter a formalidade, mesmo depois do que aconteceu, isso é o certo. _ Diz sorrindo e assinto contrariado.

_ Tem razão, mas dentro da empresa, fora temos a liberdade de nos chamarmos como bem entendermos. _ Sorriu de lado.

_ Eu sou sua secretária e nem nos conhecemos direito, não temos essa intimamente para chamarmos pelo nome. _ Diz.

_ Não seja por isso, quero saber tudo sobre você, então que tal jantar comigo amanhã e conversarmos sobre nós?

_ Não sei... _ Diz relutante _ Tudo bem, eu aceito, mas como amigos.

_ Como quiser. _ Digo sorrindo. _ E sobre ontem... _ Começo a dizer, mas ela me interrompe.

_ Olha, eu não me arrependi do que houve entre nós ontem, mas é como eu disse na praia, eu não quero confundir as coisas, então é por isso que acho melhor sermos amigos por enquanto.

_ Eu entendo. _ Suspiro.

De repente o avião começa a aterrissar e de relance eu segurei sua mão e apertei levemente.

_ Já vai normaliza, tá. _ Digo acariciando sua mão.

Ela me olha concordando e aperta os olhos quando o impacto das rodas bate contra o asfalto da estrada, onde o avião começa a andar e para perto do túnel que os passageiros desembarca.

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