Oitavo Andar

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24 de Outubro de 2017
Às 00:02 AM

Estava na janela do oitavo andar
A dor martelava em meu peito
E a cada segundo se tornava mais insuportável
A vida estava a acidar...

Meus olhos brilhavam, mas não era bom
Era o brilho das lágrimas a convidar-lhe
Para uma dança no fundo do abismo
Sussurrando naquele seu meio-tom

Minhas mãos se fechando sobre a grade
O sangue já não circulava
Feridas começavam a surgir
Feridas naquela outra metade, a alma

A dor emergindo e se apossando de mim
O vento forte da madrugada me dando coragem
Fechei os olhos e mentalizei o meu fim
Respirei fundo e pulei...

Ps: Sama

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