CAPÍTULO 3

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MELISSA 

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MELISSA 


Acordo com uma dor de cabeça daquelas. Não é porque estou de ressaca, infelizmente, é porque fui dormir tarde ontem, depois de ter falado com a Tess sobre me encontrar com um suposto cliente.

Passo muito tempo na frente do meu computador trabalhando e acho que estou precisando fazer um novo exame no oftalmologista, essa dores de cabeça não são normais.
Depois de tomar banho e colocar minha roupa habitual de trabalho, uma blusa de mangas compridas bege, uma calça jeans que tenho há alguns anos e tênis brancos, vou em direção a cozinha preparar meu precioso café extra forte. Isso me ajuda a ficar mais tempo acordada.

Chego na nossa microempresa e vejo minha amiga Tess com a mão na massa. Passo por ela e lhe desejo bom dia.

- E ai maluca! Conseguiu dormir bem?!

- Sim doida. Porque?

- Ué... Não consegue ficar sem um peguete. - Sorrio.

- Ahh palhaça! Quem ouve assim até pensa que sou viciada em pau. - Fala me dando um olhar inocente. Mas eu já conheço a peça e de inocente não tem nada.

- MAS VOCÊ É! - Grito para dar ênfase.

- MELISSA THOMPSON! Olha os modos. - Agora ela já está sorrindo. Fingida.

- Ihhh... Falou o nome todo. PARTIU trabalho.

Vou para minha mesa e começo a trabalhar, quando dou por mim, já está na hora do almoço.
Tess me chama para almoçarmos no Caseiro's, um restaurante de comida simples mais excelente.

Na volta sou lembrada por ela do encontro profissional com o senhor Tyler Sullivan.

- Mel não se esqueça, você tem um encontro com Tyler Sullivan, no Restaurante e bar Caneco Gelado às 20hs.

- Caraca! Já tinha me esquecido.

- Pois é gata, vai lá e aproveite!!!!

- Eu hein! Falando assim até parece um encontro.

- Encontro?! Você está doida Mel? Compromisso. Quis dizer, compromisso.

Depois do almoço sinto a Tess um pouco perdida em seus pensamentos e muito nervosa. Ela está me escondendo alguma coisa. Tentei algumas investidas pra ver se eu descobria algo e nada. Acabei deixando a Tess de lado. Quando ela quisesse me contar estaria aqui pra ouvir. Se eu bem a conheço, tem homem na jogada. O expediente chega ao fim e ela está lá bem nervosa.

- Mel. - Paro de arrumar minhas coisas na bolsa e me viro para olha-la. - Vê se você se arruma um pouco melhor. Não vai para o encontro toda desalinhada.

- Que encontro louca?

- O-o-o... Do trabalho. - Olho estranho pra ela. Sinto que tem algo errado.

- Vou do jeito que sempre vou encontrar os clientes.

- Mas não custa nada você passar uma escovinha no cabelo e fazer uma maquiagem básica. Mudar o visual um pouco.

- Hoje você está estranha, esse seu "não encontro" ontem lhe deixou atordoada. Vai arrumar um pau pra sossegar essa sua "xana" inquieta. - Falo e saio a deixando falando sozinha.

Horas mais tarde chego ao meu apartamento e sou recebida pela minha linda cachorrinha Meg. Ela é sempre tão carinhosa comigo. Olhando pra ela assim tão linda e bem cuidada, nem parece aquela cachorrinha que resgatei no temporal perto dos esgotos. Lembro-me como se fosse hoje:

"Estava chovendo muito. A rua estava alagada e meu carro não conseguia passar, pois ele iria travar porque o nível da água na rua estava muito alto. Quando ouvi um latido vindo da lateral da rua perto da tubulação de esgoto. Vi uma cadela que era só osso e estava toda suja. Mas o que me doía, era ver o olhar dela de tristeza. Tão sozinha naquela chuva toda suja de lama e ninguém parava nem pra lhe dar atenção. Dei a ré e botei meu carro num lugar seguro e fui pegar a cachorrinha. Ela estava com um olhar tão triste. Cheguei perto dela e afaguei sua cabeça chamei ela para que me seguisse, mas ela não foi. Com certeza estava fraca de fome. Peguei-a no colo. Ela era realmente muito leve.  Levei a para meu carro e consegui pegar um desvio para não passar por aquela rua. Antes de chegar em casa, passei numa farmácia veterinária, peguei todos os produtos de higiene, um remédio de verme e uma vitamina. Depois levei ela pra casa, dei banho e a limpei todinha."

- Hoje você está aqui firme e forte. Não é mesmo minha linda? - Falo com aquela voz de criança alisando ela toda.

Deixo minha bolsa com meu material para mostrar ao cliente na mesinha da sala e vou para o banheiro tomar banho. Escovo os dentes e vou para meu armário de roupas escolher uma roupa confortável, as minhas habituais de sempre. Pego um suéter cinza escuro, por ser noite, quero está bem quentinha, um jeans surrado e sapatilhas pretas. Penteio meus cabelos para ficarem ondulados e passo um gloss bem de leve para deixar meus lábios úmidos. Pego minha bolsa e saio.

Não quero comer nada, apenas vou passar numa cafeteria perto do bar e comprarei um café. Entro no carro e coloco para rodar meu pen drive de músicas antigas, flash back internacionais. A Tess sempre diz que era pra eu mudar meu gosto musical, mas gosto não se discute e a deixo falando sozinha sempre. Começo a cantar bem alto até chegar próximo à cafeteria.






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Olha mais um capítulo gente, agora pela visão da nossa Mel. 😍

Estão ansiosos para esse encontro de Tyler com Mel?
Nós também estamos. 🙊😂

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Até! 😘

Hackeando o Amor 1 [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora