(Por que eu sou humano?)
Marinette a pedido do Adrien, que ela apelidou carinhosamente de "Loiro narcisista", ela cozinhava os tacos, ela não era tão boa quanto seus pais, mas aprendeu alguma coisa com eles, estava odiando isso. Mas ela teria que fazer se quisesse garantir o emprego de seus pais, então decidiu ser mais amigável com Adrien por fora, mas por dentro se sentiu definhar por fazer o mesmo que seus antigos "amigos". Mas se bem que o loiro também não se importava com ela, então sua dor e culpa foram menor do que o esperado. Depois de um tempo, ela escutou um barulho de conversa na sala, e logo ouviu passos indo em sua direção.
— Estão prontos? — Adrien pergunta entrando na cozinha.
— Quase... — Ela fala ainda preparando os tacos.
— Ok, e... Obrigado. — Ele sussurra a última palavra e Marinette quase não ouviu, a primeira coisa que veio a cabeça da azulada foi que Adrien realmente queria agradar seus amigos... Ou talvez não? (suspeito... )
Marinette terminou de preparar tudo e levou os tacos em uma bandeja, quando chegou na sala viu uma loira, um garoto moreno que usava óculos, e por fim viu uma garota morena de cabelos longos. (Lila, Chloé e Nino)
Ela simplesmente colocou a bandeja na mesa e saiu, pois, não aguentava ver aqueles três a olhando como se ela fosse um e.t, mas na metade do caminho a chamam.— Quem é você? — O moreno pergunta olhando para a azulada um pouco confuso e logo transfere seu olhar para Adrien.
— M-Marinette. — Ela fala um pouco nervosa.
— Adrien, você já arrumou outra namorada tão rápido?? — Nino pergunta para Adrien, pensando em como o Adrien conquistava tantas garotas.
O sangue da loira e da morena ferveu, a loira já se levantou indignada com o que ouvira.
— Nino, você tá maluco?! Olha pra ela! Até parece que ele, o modelo mais famoso de Paris ia ficar com uma empregada! — Exclama Chloé, e isso fez com que Marinette se sentisse oprimida por ela.
— Ei, não precisa falar assim Chloé! — Diz Nino.
Nino e Chloé trocaram algumas farpas. Mas logo olharam para Marinette se perguntando: O que você ainda tá da fazendo aqui?!. Ela simplesmente saiu, e sinceramente, não sabia se ria ou chorava, mas foi para seu quarto e vestiu uma blusa leve e macia branca estampada com bolinhas rosas, uma calça moletom preta e se deitou em sua cama abrindo o livro preferido, os imortais volume 6. Ela ficou lendo por horas, viajando na história do livro, ler é realmente muito bom, mas uma parte dela se sentia triste... Quer saber, não importa.
Depois de mais horas lendo, o loiro adentrou em seu quarto sem mais nem menos.— Ei! Já ouviu em bater na porta?! — Diz ela se sentando rapidamente com um pouco de raiva, imagina se ela estivesse se trocando?
— Foi mau, é que eu to me sentindo um pouco mau pelo o que aconteceu. — Adrien fala, e não sei o porquê, mas ele estava com um ar irritado.
— Por que? — Ela pergunta voltando a sua atenção para o livro.
— Por sua culpa Nino e Chloé ficaram brigando a noite toda. — Ele cruza os braços.
— Com licença? Por que minha culpa?? — Ela pegunta repetindo o mesmo ato que o loiro. — Eu só estava fazendo o que você pediu! E se não percebeu ela me ofendeu e eu não fiz nada! Sabe por que? Por que eu me faço de trouxa só pra manter a merda desse emprego pelos meus país!! — Ela gasta todo o seu ar e volta a respirar depois de falar.
— Ah, a filha dos cozinheiros está irritadinha agora?? — O loiro fala com aquele ar irritante.
— Por que você não me deixa em paz?! — Ela pega seu livro e começa a bater nele o empurrando para fora.
— Ai!! Ei! Par... Ai!! — O loiro tentava se defender da azulada.
Nesse exato momento todas as luzes se apagaram deixando apenas o escuro dominando todos os cantos da casa, então a azulada para na hora.
— Ta brincando comigo... — O loiro resmunga.
— Ah não... — A azulada fala quase choramingando.
— É bom que não tenha medo do escuro! Porque eu que não vou ficar aqui com você. — Ele exclama pegando seu celular e iluminando o rosto da azulada.
— E-Eu não tenho! — Ela bufa, mente e faz uma careta.
— Aham, sua cara diz outra coisa. — Ele acaba soltando um sorriso provocador.
— Me deixa! — Ela fala, com ódio do loiro narcisista que não a deixava em paz. Ok, ela não gostava do escuro, porém, não queria ficar com ele.
Ela se move para a janela do seu quarto, e percebeu que estava chovendo. Ela ficou encarando a chuva por alguns minutos, até que sentiu um calor que se aproximava atrás dela.
— Eu adoro chuva, você não? — O loiro fala olhando a janela e observando cada gota que batia na janela.
— Eu também. — Ela fala. Finalmente algo em que os dois concordavam.
Enquanto o tempo passava a chuva ficava mais forte, raios apareciam, trovões, e Marinette ficava imóvel, ela amava o barulho da chuva, contemplava a beleza que os raios transmitiam, nem se sentiu mais incomodada com o loiro.
— Vai ficar ai? — Ela pergunta debochando, mas sem tirar os olhos da janela.
— Você não quer fazer algo melhor do que apenas observar a chuva? — Ele pergunta, a azulada rapidamente se vira para ele.
— O qu... — Antes que a azulada pudesse responder, o loiro a agarrou quebrando toda barreira de espaço entre eles. Ele andou guiando a azulada até ela sentir suas costas pressionadas contra a parede.
Sem tempo de reagir, o loiro pressionou seus lábios contra os dela como se fossem ímãs e tivessem uma forte atração magnética, a azulada arregalou os olhos, tentou escapar dele de todas as formas, mas foi se cansando e finalmente se rendeu ao beijo, ela não sabia se o odiava, mas deveria, jamais seguiria ordens de um garoto ou saciaria a vontade de um rapaz se ela se sentisse incomodada. O beijo se aprofundava, logo passou um rápido flashback de quando uma vez o Arthur a beijou, e isso a fez definhar por dentro.
Logo Adrien parou os beijo, mas não deixou de roçar seus lábios com os dela.
Ela ficou imóvel... Isso era o que ele pensava, até ouvi-la começar a soluçar e chorar, ela não chorava por causa desse beijo, mas sim das memórias que ele a trazia, mas o loiro de alguma forma ficou abatido por dentro.— M-Marinette? O que foi? — Ele perguntou, ele pareceu preocupado e se surpreendeu ao estado da azulada que se mostrava ser de ferro.
Ela não conseguiu falar nada, parecia que sua garganta fechava e só se abria para mais soluços, afundou seu rosto no peito do rapaz para esconder seu rosto, ela odiava que a vissem chorando, e agora mais ainda porquê a pessoa que estava presenciando isso era o loiro narcisista.
Ele não pensou que isso a causaria danos (apesar de que não causou), ele se sentiu péssimo, apenas a abraçou ainda a pressionando contra a parede, ele levantou seu braço e começou a fazer cafuné nos cabelos azulados e macios.— Me deixa sozinha... — Ela sussurrou, mas o loiro a abraçou mais forte, o que fez a azulada o empurrar com toda a força que tinha. — ME DEIXA SOZINHA!! — Ela o empurra para fora do quarto com os olhos cheios de lágrimas desabando em seu rosto.
Continua.
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De Repente - Adrinette - Au.
أدب الهواةEste é um AU, onde Ladybug e Chat Noir não existem, Marinette morava em Nova York, porém, seus país haviam recebido uma proposta para trabalhar em Paris como cozinheiros de Gabriel Agreste, assim nossa Marinette se muda para Paris aonde irá morar na...