Após Lirie morrer, a porta da frente se abriu e em seguida uma carta foi solta por uma passagem de ar, peguei a carta e nela dizia:
"Existia uma mulher, gostava do anormal, gente morrer, pra ela era fenomenal, mas até um momento, ela só assistia, mas porque não aconteceria?, um garoto encontrou, e por ele se apaixonou, por um prazer maior, seu gosto se tornou pior, o garoto morreu, e quem será que perdeu?"
Parecia um enigma sobre um crime, talvez ela tenha feito isso? Talvez tenha matado alguém e por isso estava aqui? De qualquer forma acho que nunca saberei. Decedi trocar uma ideia com a Letícia, puxei ela de lado antes de enquanto as pessoas lamentavam pela morte de Lirie:
-Ei Letícia, se quisermos sair vivas daqui, precisamos nos unir, o que você tem em mente sobre essa gente? - Falando baixo perto dela
-Eu acho que todas estão aqui cometerem crimes, de piores até os mais fracos, isso significa que também estamos incluídos
-Não vamos brigar entre nós, que tal fazermos o seguinte, seja o que acontecer, nós não vamos ficar uma contra a outra, sobreviver é o objetivo maior, mas não vamos conseguir sozinhas, e precisamos estar em dupla, o que acha?
-Por mim tudo bem, desde que não me prejudique, eu topo -Respondeu Letícia mas ainda desconfiada sobre o acordo
-Então está feito
Assim que terminamos a conversa Arlinda nos chamou para que seguissemos adiante para a próxima sala.
Nela estava escuro, não se podia enxergar a frente, as luzes acenderam e vimos uma sala pequena, no centro tinha uma maca com uma pessoa amarrada nela, parecia uma criança de 14 anos, estava amordaçada e se contorcendo. Norma a reconheceu e foi correndo até ela:
-Oh meu deus!!! Clementine o que você está fazendo aqui?? - Ela tirou a mordaça da criança
-Mamãe!!! Eu não sei o que aconteceu, tinha ido dormir e quando acordei estava amarrada no escuro - Disse a filha dela com a voz embargada
-Tudo bem minha filha, tudo bem, nada vai lhe acontecer, eu estou aqui - Disse Norma em tom de consolo
A menina estava apavorada, ela tremia e seus olhos estavam vermelhos,ela parecia bastante frágil, não fazia sentido ela estar aqui.
-Isso é o que você pensa Norma
Um voz veio atrás de nós e lá estava quem havia nos sequestrado, The Mirror, sua aparência era igual, ele usava a mesma máscara que noite passada com um sobretudo preto, e na cintura possuía duas facas de caça.
-O que você quer com minha filha seu assassino!?!? - Gritou Norma furiosa
-Ora, sua menina não é a santa que você vê Norma - The Mirror pegou uma carta que tinha no bolso e o jogou no chão
Norma pegou a carta e leu em voz alta, "Eu sempre te admirei, apesar de longe, eu podia olhar para sua beleza e contemplar sua elegância, tentei falar com você, te contar o que sentia, mas você me jogou fora, me tratou como uma aberração, eu gostava de você, mas não podia suportar tamanha humilhação, um dia não aguentei mais, quem sabe em outro lugar exista pessoas que gostem de mim ass. Michael Berkel seu eterno amante".
-Essa foi uma das 27 cartas que sua filha costumava receber de admiradores, ela costumava enganar garotos, fazia lhes de escravo e eles iludidos por paixão, endeusavam sua filha, até o ponto de levar a morte desse garoto, ele cometeu suicídio logo após os seguidores de Clementine terem dado uma surra e o humilhado na frente da escola inteira - Disse The Mirror em tom de deboche
A mãe parecia perplexa, não consegui entender se estava triste ou com raiva, ela virou para filha e falou:
-Aquele caso que teve na escola, era isso Clementine?
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I Am Punishment
Horror"Eu sou aquele que todas as noites quando você vai dormir,ouve no fundo a voz do pecado impondo sua culpa, e como uma faca cega cortando sua mente entre o sono e o estado da realidade". The Mirror O que você fa...