Capítulo VI: Sonho quebrado

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-FAÇA SUA ESCOLHA!!!

Após isso o assassino começou a cortar fio por fio da corda com uma faca Butterfly, ele ia contando os segundos, mas começou a sacanear apartir do 40:

-40... 30... 20... 10... 9... 8... 7... 6... 5... 4... 3... 2... 1...

Quando ia cortar toda corda uma voz de outro megafone gritou

-Pare!!!!! Eu aceito sua proposta, mas solte o garoto

O assassino começou a rir mas de modo histérico ergueu a corda, mas como ela havia sido cortada pela metade, não aguentou meu peso e se arrebentou.

Eu estava caindo mas lentamente na minha cabeça passava toda minha vida, estava vendo os momentos bons até as mortes que aconteceram, parecia um estado de êxtase, mas acordei assim que cai em um colchão velho, o pior é que nele estava escondido um espeto de ferro que atravessou parte da minha barriga no lado direito, aquilo doeu na alma

-AAAAAHHHHH!!!! - Gritei como uma garotinha assustada

No espeto tinha um bilhete:

"Não se preocupe, eu não esqueci de você, fique com um presente".

O ferimento começou a sangrar como um chafariz, estava doendo como caembra só que sangrando, tentei levantar e só piorou, meu alívio foi que alguns policiais vieram me resgatar junto com um cara de jaqueta, a partir dali apaguei completamente.

Acordei em um hospital, era de noite e minha mãe estava deitada sobre mim, ela havia passado o dia lá, comecei a me mexer vendo se o buraco que eu tinha havia fechado  e ela acordou:

-Filho?? Graças a Deus, você está melhor?

-Mãe... O que aconteceu?

-Você sofreu um acidente, mas felizmente os policiais conseguiram te levar para o hospital - Disse minha mãe chorando e me abraçando

-Aii..

-Desculpe - Minha mãe me largou

Assim que ela me largou um médico entrou e conversou com minha mãe, não consegui ouvir direito, logo ela falou:

-Filho os médicos querem que você fique em repouso, eu vou ter que sair mas de manhã eu volto ok?

-Ok mãe

-Johann está aqui mas não permitiram que ele entrasse, ele vai me dar uma carona para casa, estou indo, descanse - Minha mãe me deu um beijo e saiu do quarto.

De manhã, eu acordei e  o mesmo cara de jaqueta que me resgatou queria falar comigo, ele estava sentado e percebeu meu despertar

-Você é duro na queda

-Sim...

-Desculpe te incomodar, eu sou o detetive Jack Hunts, estou trabalhando no caso The Mirror e queria lhe fazer algumas perguntas

-O que deseja saber? - Disse eu queria acabar logo com isso

-Pode começar dizendo do que se lembra antes de te pegarem

Contei tudo que lembrava, desde o momento que sai de casa até a dor que senti, enquanto falava ia anotando e pensando, quando terminei ele disse:

-Parece que te bateram com algo e te nocautearam, até ai tudo faz sentido, mas você não se lembra de mais nada? Nem o rosto dele?algo que possa ajudar a identificar

-Não, ele estava de máscara e com sobretudo preto, só consegui vê lo pela janela enquanto estava  pendurado

-Ok - Ele fechou a caderneta e se levantou -Estou indo agora, obrigado pela ajuda

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