Castigo De Gente

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Sobre tristeza volto à falar
Irei saciar aquilo que se guarda
Bem no fundilho do meu bolso,
Poderia ser dinheiro,
Mas estavam sem troco.

Aceitei os doces
Que a vida proporcionou,
"Sexo, drogas e estudou?!"

Da padaria a esquina mais cheia,
Não se troca vida
Por besteiras alheias,

Já não importava mais,
Desde os quatorze
Achavam que era demais,
Das seis às doze;
Claro a noite,

O futuro era prometido,
Estava lá no fundo,
Mas ia surgindo,
Igual o Sol.

Após tanta escuridão
Os raios de luz
Iam me libertando da escravidão,

Sabia que cedo ou tarde
Minha alma ia se recuperar,
Trabalhar a trabalhar,

De tanto estudar
Quem sabe no final
A gente possa simplesmente
Viver sem nada aguardar.

Poemas Pobres de Palavras ValiosasOnde histórias criam vida. Descubra agora