Desculpa

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Perdoa a minha indecisão
Sou um pecador de escolhas
As faço e as duvido
Na mesma escala em que vivo.
Se lhe fiz sofrer, me condena
As fúrias que lhe guarda,
E as mágoas, as escreva nas águas
Do seu banho matinal,
Não lhe permiti ser feliz
Nos momentos sem saudade,
Agora peço que me entenda
A me reinventar na vivacidade
Das minhas escolhas e desejos.
Peço que creia em você,
Siga construindo o castelo
Que iniciamos no caminho
O pinte de amarelo ou caramelo,
Só não deixe
Que as águas venha a derruba-lo,
Não deixe que o ar se perca
E o corpo desabafe em mar.
Saia para viver e viva
Sem me esperar.

Poemas Pobres de Palavras ValiosasOnde histórias criam vida. Descubra agora