Cap. 9

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Acordei no hospital, meus pais estavam ao meu lado chorando e me olhando, não acreditei que estava vivo, só queria não estar aqui mais.
— Filho oque está acontecendo para você fazer isto em seu braço? Quase nos mata de susto. — minha mãe disse.
Fiquei calado.
— Olha agora temos que deixar o médico conversar com você, te amo tchau. — então saíram da sala e logo entrou um médico.
— Você deu bastante trabalho para nós! — ele disse rindo a força — Olha já recomendei seus pais um psicólogo e se quiser desabafar comigo não vejo problema. Sei que esta fase da adolescência é difícil mais não podemos guardar tudo oque sentimos para nós mesmos, pois chega uma hora que explodimos igual como você explodiu.
Eu disse que não tinha nada a declarar para ele e que ele não resolveria meus problemas, logo em seguida ele saiu do quarto e quando fui reparar o quarto em que estava, percebi que não estava sozinho, havia uma garota, dormindo talvez, de cabelos azuis e com a maquiagem toda borrada em seu rosto, percebi que ela também era uma emo.
Depois de um tempo ela acordou e ficamos nos encarando, reparei que o braço dela estava enfaixado, talvez também tenha tentado o suicidio, vai saber, ela pegou a revista que estava ao lado de sua cama e começou a ler, talvez aquela garota pudesse realmente me entender.
   Então meu psicólogo chegou:

Auto Mutilação - Heitor RamosOnde histórias criam vida. Descubra agora