O início

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   Meu nome é Gabriela ferrer. moro com meu pai, um ex-militar na cidade de Novahills.
   Nós passamos por um momento difícil recentemente... a morte da minha mãe. Por causa disso, o meu pai entrou em uma depressão profunda e ficamos de luto por um bom tempo. Mas como dizem, temos que erguer a cabeça e seguir em frente. Com meu pai doente eu não tive outra escolha a não ser trabalhar cedo.
   Consegui um emprego em uma lanchonete perto da minha casa, eu tinha que ajudar meu pai de alguma forma. Virei garçonete, e tenho que conciliar as duas coisas, o emprego e a escola. Porém a escola mais próxima da minha casa fechou e alguns alunos Inclusive eu, tivemos que ir para uma escola um Pouco Mais afastada, mas não importa, o que eu quero é sair bem na prova do vestibular, quero cursar psicologia para ajudar pessoas como meu pai.
   Eu sempre vi pela TV pessoas mortas ou doentes nos noticiários de Novahills. coisas estranhas acontecem por aqui, é comum escutar que uma pessoa foi morta por um ataque de um animal que nunca foi encontrado. Já fizeram muitas buscas pela floresta da região, mas nunca encontraram nenhum vestígio, por causa disso, alguns moradores da cidade tem medo de sair nas ruas e eu confesso que também estou, mas não posso deixar de viver por isso.
   Todos os dias acordo cedo para ir para o trabalho que fica a 3 Quadras da minha casa. A minha chefe Antônia, é mais que uma chefe, é uma amiga. Ela me ajudou no meu luto e deu muito apoio para o meu pai e eu.
   Na lanchonete eu faço um pouco de tudo, limpo mesas, varro o chão e anoto os pedidos dos clientes. Mas nesse dia aconteceu algo diferente. Um garoto entrou na lanchonete, escolheu uma mesa e sentou. Ele parecia estar esperando por alguém, ele ficava olhando para os lados olhava para o relógio e não pedia nada para comer ou beber, então resolvi ir até ele para saber o que ele queria.

- Oii, tudo bem?!

E ele respondeu:

- Não!
- Você ta procurando alguma coisa?
- Sim!
- E eu posso te ajudar?
- Não, quer dizer... Tô esperando por uma pessoa.
- Entendi, e... Você não acha melhor esperar tomando alguma coisa?
- Eu tô bem assim!
- Tem certeza?
- Se eu quiser alguma coisa eu peço, pode ser?!
- Tudo bem!
- Não espera, me trás um suco!

   Sai para pegar o suco dele, e quando estava voltando um outro garoto se aproxima e vai até a mesa que estava com primeiro.
Então eu servi.

- Aqui está seu suco!
- Obrigado!

   Eu volto para o balcão e fico observando os dois, eles estavam conversando e o assunto parecia ser sério. Eu sei que não deveria, mas eu estava louca para ouvir sobre o que ele estava falando mas não dava para ouvir nada.
   Depois de um tempo eles levantaram, pagaram um suco e foram embora. Mas percebi que um deles tinha esquecido o celular em cima da mesa, eu pego, e saio correndo atrás deles para devolver Mas ele já tinha sumido, então eu resolvi guardar para se caso eles voltarem eu devolveria.
   O dia acaba, me despeço da Antônia e volto para casa. Jogo minha bolsa e caio de cansaço na minha cama, quando olho para o chão vejo o celular de um dos garotos da lanchonete. No mesmo instante ele toca e eu vejo o nome da pessoa que estava ligando era a Alexia, eu fiquei com muita vontade de atender mas não me achava com isso direito. Então eu deixo o celular tocando até descarregar ou a Alexia desistir e foi o que aconteceu, a tal de Alexia desisti de ligar mas deixa uma mensagem na caixa postal e dessa vez eu não consegui resistir a curiosidade falou mais alto e eu escutei a mensagem que dizia: 

- Caleb sou eu Alexia, Onde você está? nós estamos precisando de você aqui. O Ulisses quer que você volte para o acampamento agora!

   Eu fiquei curiosa em saber quem era essa tal de Alexia e qual dos dois garotos se chamava Caleb. Mas resolvi deixar para descobrir isso quando acordasse, pois estava bem cansada e fui dormir.

Ódio Mortal - O inícioOnde histórias criam vida. Descubra agora