Cap. 1

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Quando criança minha mãe disse: " Não desista a pessoa triste algum dia vai sorrir, só basta vc tentar alegrar ela e nunca parar de tentar"

Não vejo motivo por meu pai me odiar, antes de minha mãe morrer, éramos bem próximos, Éramos os dois loirinhos da casa, o cabelo puxei do meu pai, mas o rosto puxei da minha mãe.

Tenho muita saudades dela, não aguento a Marcela e a filha dela, as duas só quer dinheiro, além da filha dela só me pertubar, parece que ela é filha do meu pai, ja eu, pareço mais uma que mora aqui!

Hoje acordei fiz minha higiene no banheiro, lavei o rosto, escovei os dentes e desci pra tomar café, meu pai as vezes não toma café com a gente, pq ele tem que trabalhar mas hoje deu!, desci as escadas, peguei meu café e fiz meu pão. Minha mãe adorava pão com mortandela lembrei dela e disse:

-minha mãe adorava Pão com mortandela.

Meu pai me olha com a mesma cara de bravo, me encara e volta a tomar café, até que a Marcela fala:

-Fala menos e come mais, estamos aqui pra comer, não para fazer comentários desnecessários.

Fernanda olha olha pra mim segurando o riso. E não me aguento, ja respondo Marcela.

-Só tô falando a verdade, as vezes é bom relembrar o passado.

Entao meu pai fica bravo e:

-Quer saber, perdi a fome, ja estou atrasado pro trabalho!

Ele sai sem dar tchau. Vejo que to atrasada pra escola.

-Estou atrasada!!-Falo ja levantando da mesa.

Subo as escadas e me arrumo para ir a escola, quando vejo que Carol chegou para irmos a escola.

-Vamos-Ela fala com seu skate na mão.

-Sim-Falo e nós saímos andando com o skate.

Nós fomos de skate e conversando quando ouso barulho de skate atrás de nós:

-Oi meninas, nem me esperaram!-era o Pedro.

-Oi Pedro, não deu, ja estávamos atrasadas!-eu respondo por nós duas.

-Não tem poblema!, mas e ai, o trabalho vai ser na casa de quem-Ele fala.

-Na minha que não, pode ser na casa da Bárbara!-Carol fala pra mim me olhando.

-Eu não, ja sabe como é com Marcela no comando la em casa está um inferno!, nem sei se posso ir na casa de vcs!, sabe como meu pai é, quer que eu seja a certinha do rolê, nunca, tenho nojo até.-Respondo

-Chiii e agora?-Pedro responde preucupado.

-Eu posso falar pro meu pai que vou no shopping, ai nós pode fazer na biblioteca!-Falo desprecupada.

-Vc ta louca, se seu pai te pega, vc ta frita!, lembra quando nós tínhamos 10 anos e nós fugimos para ir ao circo, esse foi o dia que vc conheceu a cinta!-ela fala lembrando o passado.

-Nem me lembre!-Falo distraída e sem querer caiu e Pedro me segura.

Ele olha no fundo dos meus olhos, e eu posso ver como o olho dele é lindo e brilha!

-Vc ta bem?-Ela fala ainda me olhando.

-T... to... to bem!.-Falo gaguejando e me levanto.

-Uiuiui-Carol fala olhando pra gente.

-Sai pra lá!-dou um soquinho nela e rio.

Ele fica sem graça e nós nos olhamos novamente, e meu Deus, que olhos em... quando finalmente chegamos na escola, guardamos nossos skates e entramos na nossa sala. Antes de começar a aula, vejo de longe Hesthley e seu grupinho, Elas são as mais patricinhas da escola, affs, elas me dão nojo!, elas se aproximam de mim e Hesthley fala:

-Eai Bárbara, Acabou de chegar do brechó?-Ela fala e em seguida ela e o grupinho ri.

-Olha aqui garota, se vc continuar falando com minha amiga assim, seu nariz vai parar na sua bochecha, sua branquela azeda!.-Carol me defende.

-Não adianta gastar nossa voz com essas azedas, bora deixa elas ai!-eu falo e eu, Carol e Pedro saímos.

Depois de temos uma aula chata, o sinal toca e fomos embora.

Eu, Pedro e Carol pegamos nossos skates e metemos o pé.

Galera eu vou postar 2 ou 3 episódios por semanas.

Tentando ser uma rebeldeOnde histórias criam vida. Descubra agora