Flávia
Depois dessa nossa declaração que fizemos um para o outro, sem planejamento, voltamos a nossa atenção ao pastor, do qual logo prosseguiu com a cerimonia.
— Flávia Alencar, você aceita Miguel Bittencourt como seu legítimo esposo, para amar e respeitar, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte os separe? — O pastor pergunta olhando para mim.
— Sim, eu aceito — respondo segura do que estou fazendo.
Eu estou mais do que pronta para passar o resto da minha vida, ao lado do meu grande amor.
— E você Miguel Bittencourt, aceita Flávia Alencar como sua legítima esposa, para amar e respeitar, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte os separe? — Ele olha agora na direção do Miguel, esperando pela resposta dele.
— Eu aceito — Miguel diz também seguro de si.
O pequeno Nicolas vem na nossa direção, carregando as alianças.
O Miguel pega uma das alianças.
— Flávia, receba essa aliança como sinal do meu amor que eu tenho por você — ele coloca a aliança no meu dedo, aproxima minha mão da sua boca e a beija logo em seguida. — Para sempre serei seu — ele dar uma piscadela.
Pego a única aliança que restou, sorrindo.
— Miguel, receba essa aliança como sinal do meu amor que eu tenho por você — coloco o anel em seu dedo e olho para ele em seguida. — E eu sempre serei sua — digo pausadamente e depois solto um beijinho no ar.
— Pelo poder a mim investido, eu vos declaro marido e mulher — o pastor olha para nós dois. — Pode beijar a noiva.
Miguel se vira para mim com um sorriso nos lábios — o sorriso pelo o qual eu sempre achei bonito e havia me apaixonado. — Com uma mão ele pega na minha cintura, gentilmente e com a outra ele segura a minha nuca, deposita um beijo calmo e delicado logo em seguida nos meus lábios.
Eu o amo tanto.
As pessoas começaram a bater palmas.
— Porque mesmo se estivermos perto ou longe, juntos ou separados... — Miguel diz com a sua testa encostada na minha.
— Nós sempre fomos e sempre seremos um só. — Completo o restante da sua frase. Ele beija a minha testa e depois sorrimos um para o outro.
Nossos amigos e familiares vieram para perto da gente, nos desejar felicidades.
— Está na hora da dança de vocês — Jade vem na nossa direção, com a Giulia nos seus braços e o Ben ao seu lado.
A Jade como sempre querendo danças — sorrio com esse pensamento.
— Sim, nós já vamos dançar, irmã — Miguel responde, olhando para ela.
— E esse é o nosso presente de aniversário para você — Ben diz de repente, para mim.
Presente?
— Como? — Pergunto intrigada, eu não havia entendido. Presente? Como assim, presente?
— Eu e a Jade, queríamos que vocês dois fossem nossos padrinhos de casamento, mais porque principalmente queríamos que vocês passassem mais tempo juntos e se reaproximassem. E pelo visto deu certo. Bastante certo — Ben olha para nos dois, sorrindo. Visivelmente alegre por ter conseguido, no final das contas, juntar nos dois novamente.
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Sentimentos Aflorados
Romance- LIVRO 2 - Passaram-se 5 anos desde a sua viagem para Natal e muita coisa havia mudado em sua vida e assim tudo ia bem no dia a dia de Flávia, até que, ela se vê numa situação muito difícil. Aceitar ou não aceitar ser a madrinha de casamento da Jad...