Capítulo 8

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Lucas Maciel

Estava me preparando para interrogar um suspeito de roubo quando recebo uma ligação da minha irmã.

No início tento me manter calmo, mas depois que o chefe dela falou que o babaca do Victor se aproximou dela. Eu realmente surtei.

Como esse filho da puta está solto? Quem o libertou? Saio da minha sala atrás de respostas

- Maria Luiza! - Chamei a policial que estava encarregada do caso

- Sim, delegado?

- Dá para explicar por que porra o Victor Andrade está solto ? - Estava andando de um lado para o outro

- Ele foi fichado e a medida protetiva para Laura Maciel foi ativada, caso ele se aproxime dela novamente será preso e...

- Eu sei a lei Maria Luiza. Quem acompanhou a família para pegar as coisas na antiga moradia?

- O advogado dele e mais dois policiais

- Agora você pode ligar para o juiz e ir atrás dele e trazê-lo de volta para aquela porra de cela.

- Não tem...

- Ele infligiu a ordem do juiz de ficar longe da minha irmã!

- Delegado, o senhor está agindo por equívoco...

- Equivoco? Prender um homem que bateu em uma mulher, não só na minha irmã, mas em outras três é equívoco, Maria Luiza?

- Não, senhor

- Ótimo. Quero ele aqui ainda hoje. - Peguei minha arma e sai

Coloquei no GPS o endereço até o trabalho de minha irmã. Chego no local converso com o porteiro que interfonou, mas ninguém atendeu.

- O Téo disse que ia estar em casa.

- Sim, eu o vi chegar com a nova moça.

- Minha irmã. Eu sou funcionário público - A mostrei o distintivo discretamente a ele que entendeu

- Bom, pode subir.

Agradeci e fui até o prédio dele. Minha irmã deve estar aos pedaços, meu coração dói só de saber que sofre por causa daquele merda

Parei na porta do novo chefe da minha irmã, toquei a campainha umas três vezes seguidas e guardei, quando ir tocar de novo a porta é aberta

- Delegado Lucas?

- Sim. Cadê minha irmã? - Ele abriu mais a porta e a vi chorando

- Lua, Lua, Lua - Passei pelo cara praticamente correndo e abracei minha irmã - Me desculpa. Você está bem? Ele fez alguma coisa?

- Não, não. Lucas só me abraça. - Me abraçou mais apertado e retribui fazendo carinho em seus cabelos

- Você vai para minha casa. Até esse filho da mãe ser preso novamente.

- Laura, se você quiser pode ficar aqui. - O chefe dela falou e eu o olhei sério.

- Não.

- Lucas! - Lua me repreendeu - Téo não é necessário. Mas obrigada

Pai SolteiroOnde histórias criam vida. Descubra agora