capítulo 24

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Teo Trindade

As palavras simplesmente fugiram da minha boca e não gostei muito da reação em troca, mas não irei força nada.

Voltamos a jantar e todo o momento eu observava Laura. Cuidei de meu filho e resolvi ficar um pouco na varanda com ele

- que saudades que estava de você - beijei sua testa e o coloquei deitado - temos que ter muita paciência com tia lua

Ele sorriu colocando a mão na boca. Amanhã ele completa mais uma mês de vida e pela primeira vez não sei o que iremos fazer, sempre faço um bolo para nos de chocolate antes de irmos ao cemitério...

- Oi - olhei para o lado e era Lua

- Oi, achei que estivesse ido descansar- ela sorriu e brinca com Nick que se agita

- queria ir pra casa amanhã, podemos?

- claro. Terei que sair de manhã, assim que chegar iremos

- depois do bolo que iremos comemorar o mais um mês do Nick - fez carinho em minha mãos - obrigada

- pelo que?

- por me ajudar quando nos conhecemos, mas buscas, pela paciência que está tendo...

- eu gosto de você. Faria tudo de novo se fosse necessário e não pretendo te soltar - sorrimos e dei um beijo em sua testa - sabe o que nos podíamos fazer amanhã?

Ela me olhou sorrindo esperando a resposta

- viajar. Que tal jalapão?

- jalapão? - ergueu uma sobrancelha surpresa, já estou esperando o não - Quantos dias ?

- você topa?

- topo ou nos podemos ir para casa de praia dos meus pais... Uma viagem nos três vai ser bom

- Por mim tudo bem. Quatro dias está bom?

- por mim ótimo - sorriu beijando minha bochecha - posso coloca-lo para dormir?

Olhei para meu filho que nos olhava tento e deu um sorriso em perceber que tinha nossa atenção

- acho que não vai dormir agora. - fingir morder o pe dele que deu uma gargalhada

- eu vou procurar um psicólogo, quero zerar tudo que me aconteceu - falou olhando para o céu - sei que poderia ter sido pior... muito pior, mas...

- fico contente com sua decisão e pode contar comigo. - Nick deu um gritinho afinado - com a gente

Ela riu

No dia seguinte acordei primeiro de lua e Nick, peguei uma roupa e fui tomar banho

- bom dia querido - dona Violeta estava passando pelo corredor

- bom dia dona Violeta - ela fez uma careta e logo sorriu

- vou preparar o café, me acompanha?

- claro, só tomar uma ducha - ele concordou e seguiu para descer as escadas em direção a cozinha

Depois do café com Dona Violeta com bastante conversar, segui meu destino até a floricultura e depois ao cemitério. Caminho calmamente entre os túmulos até de Eduarda e vejo alguém parada de frente para ele. Me aproximo e vejo que é uma moça

- olá - ela se vira

Ela é uma cópia de Eduarda na adolescência, não consigo falar nada

- Teodoro Trindade? - seu resto estava vermelho por conta do choro. Ela tira uma foto do bolso do casaco

- quem é você? - consigo falar

- Sabrina , irmã mais nova da Eduarda - olhou para baixo - meus pai faleceu e só agora soube que tinha uma irmã

Não soube o que responder apenas fiquei a olhando

- eu já estou indo embora. Eu sinto muito - começou a chorar - queria ter a conhecido

Olhou novamente para o túmulo e colocou o capuz se virando para ir embora

- você se parece muito com ela na sua idade - falei e ela parou - não sinto muito pela perda de seu pai...

- nem eu

- ele nos fez sofre muito e sua mãe...

- ela era apenas uma marionete nas mãos dele. Fazia de tudo para ser a esposa perfeita - ela negou com a cabeça - isso acabou. Vamos poder viver nossas vidas em paz

- sua mãe ainda está por sua terras? 

- estamos pensando em vender tudo é começar em outro lugar

Ao mesmo tempo que minha cabeça mandava eu não disse nada sobre o Nick, meu coração falava que ela tinha o direito de saber.

Laura

Acordei com o choro do Nicolas, estendi os braços para toca-lo e não o achei. Abri os olhos e não o achei. O choro dele continua,  levantei correndo indo em direção ao seu choro e o encontro no colo de um homem perto da porta

-  Nicolas - o homem se virou. Vitor

- Oi - ele sorriu

- NÃO !

- ei! Filha - abri os olhos e vejo meu pai ou meu lado - calma, esta tudo bem foi só um pesadelo

Me abraçou beijando meus cabelos

- Nicolas?  Cadê o meu bebê?

- com sua mãe, ele está bem - falou olhando nos meus olhos - foi um pesadelo

Concordei. Meu pai saiu e fui tomar um banho para tentar esquecer esse pesadelo. Depois de pronto fui atrás do meu príncipe

- olá - achei meu bebê na sala no coloco de uma mulher - bom dia

Ela me encarou seria

- bom dia - voltou a olhar para Nicolas

- quem é você ? - fui em sua direção para pega-lo de seu colo e ela se levantou se afastar com ele, meu sangue começou a ferver

- Sabrina Guerreiro - respondeu

- quem deixou você entrar? Posso pegar meu príncipe

- ele não é seu - falou com raiva contida - é filho da minha falecida irmã

- Me de o Nicolas, quem te deu permissão...

- eu . - Teo apareceu - Oi linda, essa é tia do Nicolas. A trouxe para conhece lo, mas ela já está de saída

- ainda não - a tal Sabrina falou - quero leva lo para dar uma volta

- não! - Teo respondeu firme - já quebrei uma promessa que fiz a Eduarda que é treze lá para conhecer meu filho, então não force uma intimidade que não terá e devolva meu filho

- eu tenho o direito...

- não não tem. Seus pais junto com os meus assinaram um contrato que nunca e nem ninguém iria chegar perto do Nicolas, abri essa exceção por que fiquei comovido e abalado quando a vi. Agora pela última vez me devolve meu filho

A tal Sabrina começou a chorar e abraçou mais apretar o Nicolas dando um beijo em seu ombro

- eu não vou desistir de ficar ao lado do meu sobrinho. - entrou ele ao Teo ainda meio relutante - ele também é um Guerreiro.

- não tente entrar na justiça com mim, Sabrina - Teodoro falou sério ainda encerrando a minha - por favor

Me entregou Nick e indicou a saída para ela.

- Oi bebê - falei ao Nick enquanto o ninava em meu colo fazendo carinho em sua costas

Teo veio na nossa direção e nos abraçou. Parecia preocupado seu rosto mostrava preocupação

- vai ficar tudo bem - me acolhi mais em seu abraço

10/07/2019

Pai SolteiroOnde histórias criam vida. Descubra agora