~...Aquilo foi.. não foi um sonho? Aquilo foi real?~Meu corpo tremeu de um forma que eu fiquei imóvel por um segundo, meu Deus, será que foi real minha cabeça tá girando...
Sentei na mesma cadeira de sempre, e fiquei refletindo, enquanto Jully babava por o professor Dalton, que entrava pela sala com sua pilha de livros e cadernos de anotações. Ele era um professor bem bonito e jovem apesar de estar dando aulas nessa idede.
- Ele não é um gato?
- É, mas é meu professor e você só está aqui por causa da tua professora chata.- Falei e ela revirou os olhos.- Juh.. aconteceu alguma coisa estranha ontem a noite?
- Como assim? essa pergunta é um tanto estranha não acha?
- Você acordou ouvindo algum barulho, ou sentiu algo estranho? sei lá?
- Não o único barulho com que acordei, foi com você se debatendo na cama.- Fez cara de deboche.- Que pergunta estranha Mel, chega me deu calafrios.- Eu já sabia que ela agiria assim mas precisava ter certeza de que foi coisa da minha cabeça.
- Não esquenta a cabeça, é só besteira.- Disse optando por tentar ganhar provas de outra forma já que minha abordagem não deu certo.
Quando olho para frente o professor Dalton está nos encarando como se estivesse esperando nós duas calarmos a boca para iniciar a aula.
- Bom primeiramente bom dia, hoje nós vamos falar sobre o comportamento humano, muitas pessoas aqui que estão cursando a psicologia vai trabalhar em empresas ou coisas relacionadas, outros vão abrir a sua própria clínica terapêutica o que hoje em dia não é algo valorizado e que dizem que passaram fome ao trabalhar nesta área, bom mas olhem pra mim estou vivo...- Algumas pessoas na sala riram enquanto o professor dava uma risadinha no canto da boca- Mas esta aula é justamente sobre o que você precisaram saber para ter uma convivência muito boa com seus funcionários ou os nossos futuros terapeutas aqui a saberem lidar melhor com seus clientes...- os olhos do professor começam a se pausar diante de minha fileira, e direcionados a minha posição param- Sim, você que levantou a mão-
Olho para trás e vejo que o menino vai abaixando a mão e se abre a boca mostrando a aflição para falar logo..
- Professor, no caso usaremos essa matéria na nossas carreiras, mas o que mais o senhor irá nos ensinar? Porque assim posso me preparar e saber o que vem pela frente meio que me ajuda, assim tenho um grande interesse neste assunto não entenda mal mas quando iremos passar para outra ? ou quando irá passar trabalhos?-
O menino falou tão rápido que metade das palavras pareciam fazer parte de outra língua, e bem estranhas, mas pelo contexto eu deduzi que entendi o que ele disse. O professor também me parecia meio confuso..
- Ann primeiramente, qual é seu nome rapaz?-
- Meu nome é Melquisedeque, mas me chame de Melqui.
- Bom Sr. Melquisedeque-Disse com ênfase no nome, e soltou um pigarreio- Peço que por gentileza foque no assunto que eu lhe palestrar, caso contrário eu lhe falaria de outros assuntos, mas sobre o trabalho eu passarei um hoje mesmo, em grupo de quatro pessoas relacionado ao assunto de hoje, quero que esse grupo de quatro sorteiem entre si e vejam qual será seu par, mas farão uma apresentação todos junto, as duplas terão de observar o comportamento do outro e farão relatórios. Mas quem irá sortear os grupos será eu. A partir do momento em que sorteá-los terão de sentar em grupo e no final farão o relatório de todos os momentos sejam em duplas ou em grupo.-
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Do outro lado da sala (PAUSADO)
RomanceMelissa Baker, com 18 anos uma menina doce e complicada que está na faculdade se apaixona por Pedro Müller. Um garoto novo que faz o mesmo curso que ela mas se senta DO OUTRO LADO DA SALA. Eles nunca imaginaram viver esse amor proibido que trás dra...