Televisores

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Em uma noite de domingo, a familia Horrocks se encontra à mesa de jantar, enquanto a Senhora Horrocks corta as cenouras para uma sopa quente, o senhor Smith Horrocks está sentado a mesa com seu jornal diario do lado de patrick, o seu filho mais velho que tentava imaginar o que havia embrulhado sob um papel de presente florido embaixo de uma enorme arvore de natal que levou mais de tres horas para ser montada uma semana antes. Smith sem parar seu leitura pergunta - Jazmin, onde está Clara? Ela sai imediatamente da mesa e entrando bruscamente no quatro de Clara, não a encontra. Jazmin congela, mas não de frio. Saira correndo porta a fora gritando por Clara, dando voltas na velha casa, a encontra sentanda em uma cadeira de balanço no quintal dos fundos onde a alguns anos havia uma lampada que iluminava aquele lugar. Jazmin seca suas lágrimas e abraça Clara enquanto ela pergunta - Mãe! O que aconteceu? Ela estava preocupada porque temia que os colegas de trabalho de Smith viera sequestrar Clara por ter visto mais do que deveria no trabalho do pai, coisas secretas. Além disso, também assistia os encontros escondidos da senhorita Amanda com seu pai, pelas salas desocupadas do lado de um imenso jardim que parecia mais um labirinto. Clara fitava tudo enquanto fingia estar compenetrada em seu livro favorito. Smith tinha relações com sua secretaria. Isso se repetia ao menos duas vezes durante todo o dia em que passava no trabalho do Smith. Clara, em uma destas tardes em que o pai se ausentará, ela brincava pelas imensas salas brancas, algumas luzes piscavam, haviam mesas gigantes, como nos filmes que Clara via com a mãe. Ela anda como se estivesse perdida e encontra uma porta com uma placa escrito: "Proibida a entrada de pessoas não autorizada". Como em todo bom filme de suspense, as vitimas não respeitam este alerta. Ela entra. Sem acender as luzes escuta pessoas cochichando e se depara com uma parade cheia de televisores. Havia adultos e crianças sendo gravados dentro de pequenas salas. "Havia algo de errado! O que faziam com aquelas pessoas?" Pareciam abatidos... Prisioneros. Clara sentiu medo, ela sai correndo e ao virar as coisas ve a silhueta de um homem parado na porta, que diz - O que você está fazendo aqui? Ele agarra a menina e a tira dali. Este homem sem dúvidas, era o homem mais pobre de espírito, frio e apaixonado pelo seu trabalho. Seu nome é Mitchell Reagan. Tinha 34 anos, rosto fino e alguns fios de cabelos brancos. Seu passa-tempo predileto sempre era estar alisando seus gatos, enquanto fumava sentado na sacada do seu apartamento. Ele leva Clara para o seu escritorio onde poderia reverter e apagar tudo o que a memoria daquela garotinha armazenou. Mitchell fecha a porta irado pela falta de cuidado de Smith em não respeitar as normas de não levar ninguém que pudesse comprometer a segurança do laboratorio. O som da porta chama mais atenção do que ele gostaria. Reagan tira uma chave do seu terno, que serviria para abrir a terceira gaveta da sua mesa. Ali havia uma siringa. Sobre a estante principal uma pasta com milhares de frascos coloridos, recem produzidos. A sua equipe estava confusa pelo exceso de trabalho e pressão que Mitchell colocava nos seus colegas, por isso não haviam renomeado alguns daqueles frascos porém, ele sabia que o primeiro tubo era o fluxo de Strags. Este liquido roxo apagaria as últimas 24 horas da mente de Clara. Ela ainda lucida, lutava contra o homem. Poucas horas antes, uma faxineira limpava a sua sala e devido a sua pressa para sair mais cedo do trabalho, molhava pouco vezes o esfregão no balde. Fazia movimentos rapido com tanta força que um dos seus braços bate nos frascos e o primeiro dos tubos se quebra. Assustada, por conhecer a devoção de Mitchell aos estudos, ela limpa tudo e o substitui por qualquer um da sala al lado. A pasta está (aparentemente) normal. Mitchell mantem Clara em silencio com uma das mãos em sua boca, enquanto a outra enche a siringa do primeiro frasco. Por engano, Mitchell injeta Ohumono nela, uma substancia altamente perigosa. Ao apagar-la ele a deixa na sala de Smith, onde a encontra dormindo no sofá e a leva para casa. Ele pensa estar cansada apenas por brincar demais. -Querida, estive preocupada. O que faz aqui fora? Pergunta Jazmin para pequena Clara. - Mamãe! Estou procurando Dingo, ele esta la fora. Fez um buraco por debaixo da cerca. Ela abraça a filha e diz - A sopa já vai ficar pronta. Quero que entre, está muito frio aqui fora. Clara, ouvia o cão latindo e sabia que ele voltaria. -Mamãe, ele está voltando, eu vou esperar ele e logo entrarei, ok? A mãe sabia exatamente quanto tempo ia durar este "logo" então sorrindo diz - ok! Minha ruivinha, não deixe sua sopa esfriar na mesa. E ela volta a ficar sozinha observando o buraco feito pelo cão.

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⏰ Última atualização: Nov 04, 2017 ⏰

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