Capítulo 25 - Quem sou eu?

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Abri meus olhos devagar. Minha visão coneçou a desembassar aos poucos. Percebi que estava dentro de uma espécie de jaula de grossas barras barras de ferros. Tentei usar minha super-força para abrir, mas não funcionou. Na verdade, nenhum dos meus poderes estavam funcionando.

_Não adianta tentar escapar com seus poderes. Estou usando a radiação do sol vermelho, você não pode usar seus poderes sob o sol vermelho_ Spectra disse, passando suas mãos nas barras de ferro.

_Como você sabe tanto de mim? Você disse que ia me dar algumas respostas!_ eu disse, me sentando no chão.

_Simples. Eu estava lá. Sempre estive. Lembra do raio? Ele passou de raspão em você. Ele pegou mesmo foi no "Flash"_ ela deu um leve ênfase ao falar Flash.

_Onde você quer chegar?

_Quero dizer que você não é uma meta-humana!

_Você tomou seu remédio hoje? Eu posso voar, tenho super-audição, solto raios-laser dos olhos e muito mais! Como você acha que eu não sou uma meta-humana?_ eu disse, em tom de deboche _Quanto ao raio, eu fui atingida mais pela matéria escura, não pelo raio.

_Olha, todos os meta-humanos conseguiram seus poderes pois estavam em contato com diferentes materias. Por exemplo, Kumonyx conseguiu as habilidades de gato dela pois estava com sua gatinha no colo, Tocha conseguiu..._

_Quem é Tocha?_ Interrompi. Eu era meio ruim em prestar atenção em algo se eu estiver com alguma dúvida, então resolvi perguntar logo.

_Aquele meta-humano de fogo que você matou na água, se lembra?

_Eu não o matei! Eu ia levar ele para a sela mas...

_CONTINUANDO..._ ela disse, meio alto _Ele conseguiuseus poderes pois estava em um acampamento, perto da fogueira, e Flash conseguiu pois foi atingido pelo raio e todos, todos, conseguiram um poder específico, exemplo, o Flash, ele só corre, ele não atira raios lasers com os olhos!

_Talvez eu seja diferente_ eu disse, como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

_Pode ser, se parasse por aqui. Eu vou ser direta: você não é meta-humana e nem humana! Você é de um planeta que foi destruído à alguns anos, que se chama Krypton. É aquele planeta que você sempre sonha com ele_ ela disse. Como ela sabia dos meus sonhos? Eu nunca comentei disso com ninguém! _Eu sei que você não está acreditando em mim. Esse sol vermelho_ ela apontou para a luz vermelha do teto da jaula _ é o sol de lá. Você não se pergunta o por quê de você não se lembrar de nada dos seus 9 anos para baixo? Eles apagaram sua memória para você não correr riscos! Eles tiveram que te mandar para a Terra, já que o planeta seria destruído. Eu ainda tenho sua nave aqui... Eu fui a única além de você que conseguiu escapar de Krypton_ sua voz estava baixa, como se estivesse se segurando para não chorar _Basicamente, somos duas alienígenas com nosso planeta natal destruído.

_E como você me garante que está falando a verdade? E se você puder ler minha mente, e por isso sabe de tudo isso?

_Nenhum meta-humano tem fraquesa fixa. Você tem a kryptonita e não tem seus poderes sob o sol vermelho. Você é do meu planeta. Você veio por uma nave. Eu roubei uma nave para vir para cá, impedir que você fizesse alguma besteira! A grande exposição ao sol vermelho de Krypton fez com que só depois que você foi atingida pela matéria escura da explosão seus poderes voltassem.

_E quais são exatamente os seus poderes, Spectra?_ eu perguntei, me levantando. Só aquela hora percebi que estava chorando.

_Eu posso mover qualquer coisa, ficar invisível, colocar pressão nos objetos, fazer com que eles sejam espremidos até explodirem, ler mentes, ver o passado, presente e estou trabalhando para ver o futuro..._ ela disse, levitando uma caneta no ar.

_E você precisou me trancar em uma jaula para falar isso tudo? Além de sequestrar duas pessoas?

_Primeiro, se eu não sequestrasse elas eu sei que você não viria e, segundo, se eu não te trancasse aí, você partiria para cima de mim, ou estou errada?

_De qualquer forma, pode me soltar agora. Se quiser ler minha mente para saber que eu não vou fazer nada, pode ler._ eu disse.

Minha cabeça já estava quase explodindo... tudo estava acontecendo tão rápido!

_Eu confio em você. Elas estão la fora_ ela disse, abrindo a jaula.

_Nos vemos de novo algum dia, Spectra_ eu disse, e vooei rápido para libertar Júlia e Taymara.

Como Eu Me Tornei a SuperGirlOnde histórias criam vida. Descubra agora