Capítulo 5: Herfídia

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- Não sabia que a magia era uma estilista - comentei rindo.

- Nunca entendi, por que a magia faz isso - Amélia sorriu.

- Então essa é Herfídia - olhei deslumbrada para a vila.

-  Sim, vou te mostrar tudo que eu conheço.

Então, Ela me mostrou todos os lugares e seres magníficos que existem, e logo após o passeio, fomos em direção ao Mar Tirreno.

- Chegamos Lua. Como eu estava com saudade. - pulou na água.

Olhei para ela quando pulou, e a água começou no mesmo estante a brilhar. Então, ela saiu de dentro, sentando em uma pedra. Revelando sua cauda branca com detalhes azul, e em sua cabeça uma coroa de conchas, que enfeitava seu longo cabelo branco.

- Vovó você está linda - Olhei me aproximando.

- Obrigada, agora venha, entre aqui e veremos como você é.

Então eu pulei, e comecei a sentir cócegas nas pernas e tudo brilhou - Uau, isso realmente aconteceu - olhei para minha cauda. - Não acredito, sou realmente uma sereia.

Minha cauda era totalmente azul, combinando com o meu cabelo. Tinha alguns detalhes branco, e na minha cabeça tinha uma pequena concha que detalhava minha trança.

- Você faz parte da nossa geração de sereias - sorriu delicadamente.

- Mas sempre nadei em lagos, e isso nunca aconteceu - questionei.

- Ainda não tinha despertado o seu poder.

- Entendi, mas agora sempre vai acontecer isso, quando eu entrar em contato com a água?

- Sim, por isso que daqui em diante, tomara mais cuidado.

- Eu vou tentar, mas agora uma coisa, como que nadar com isso?

- Simples, mexa ela como se estivesse  nadando normalmente - demostrou.

- Assim? - mexi as barbatanas.

- Sim, agora quero lhe mostrar como aqui no mar é lindo.

Nadamos por vários corais e recifes. Conhecie várias espécies de animais marinhos.Até chegamos em um lugar cheio de sereias e tritões.

- Uau, que lindo - Admirei a cidade, e foi  quando percebi que todos estavam olhando para mim. - Vó, eu tô com alguma coisa no rosto?

- Nâo, acho que e porque eles nunca viram você por aqui.

Então continuamos nadando. Tentei ingnorar os olharem que me seguiam. Em fração de segundos, uma garota loira veio em nossa direção e abraçou a vovó.

- Amélia é você, to tão feliz que voltou novamente para cá - abraçou com força.

Era uma jovem sereia de cauda laranja, e na cabeça uma coroa de flores rosas

- Oi Layla, a quanto tempo - abraçou-à.

- E quem é essa jovem? - olhou para mim.

- Essa é minha neta. Lua, filha de Helena.

- Se lembra de mim, sua tia Layla. Peguei você no colo quando era pequena, e como você cresceu - Olhou para mim, com um grande sorriso.

Como esse povo acha, que falando que me pegou no colo vai me ajudar a lembrar. - Nem foi tanto assim - sorri.

Ela convidou nós para ir a sua casa, e colocou os papos em dia com a Vovó. Fiquei escutando cada detalhe da conversa, já que não tinha nada para fazer. Então, Layla convidou nós para passar a noite em sua casa.

O quarto tinha duas conchas que pareciam uma cama, e eram macias. Comemos e fomos dormir, e antes de deita, olhei pela janela, que dava ao mar imenso. Depois fui dormir na concha pela primeira vez como sereia.

Lua do MarOnde histórias criam vida. Descubra agora