Capítulo 4: O Jardim Secreto

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(...)

Depois de aprender muitos feitiços, eu estava muito segura que iria derrotar Eres.

- Querida, fico muito orgulhosa que você seja uma de nós.

- Vó eu queria que você falasse um pouco sobre meus pais - olhei em seus olhos azuis.

- Uma hora você iria perguntar, seus pais se chamavam Helena e Aurélio, dois jovem apaixonados, mas seu pai não sabia que sua mãe era sereia, pois ela tinha medo de ele a deixar, mas tudo mudou quando você nasceu, eles ficaram tão felizes que se casaram. Sua mãe era uma poderosa sereia que tinha um dom especial. Já seu pai era forte e determinado - tirou algo do bolso - Essa é a única foto deles que eu tenho, agora é sua - me entregou.

- Obrigada - peguei e a observei.

- Eles parecem tão paixonados - guardei a foto no livro.

- Sim, minha querida. Mas agora que você já sabe de tudo, quero que você conheça o nosso mundo.

Concordei com a cabeça.

- Venha me siga.

Nós saímos de casa e seguimos para a floresta a dentro, passamos por aquele caminho que a borboleta me mostrou, e chegamos na porta do jardim.

- Vó, esse é o o jardim que eu disse para a senhora ontem. Foi uma borboleta azul que me mostrou, mas eu não consegui abri.

- É que para abri, não se usa chave e sim magia - movimetou os dedos.

Olhei para minha vó surpresa.Entramos no jardim, era magnífico com flores raras e desconhecidas, e animais mitológicos. Revelando vários portais que levavam para mundos diferentes.

- A borboleta que me mostro o jardim - apontei espantada.

- Elas são as guardiões desse lugar.

Olhei cada canto do jardim, observando cada detalhe.

- Vó aqui tem vários portais, qual é o nosso?

- Esse é o portal do nosso mundo. Mas quero mostra Herfídia primeiro, venha.

Eu e vovó entramos no portal, e chegamos ao nosso destino.

- Bem vinda, a Herfídia. O reino da magia .

Quando chegamos, uma magia brilhou sobre nós. E quando olhei para vovó fiquei chocada, ela estava jovem.

- Vovó você... tá...

- Jovem - riu. - Está é minha verdadeira forma. E que as sereias não envelhecem, e no mundo humano eu tenho que me disfaça de velhinha por causa do tempo, pois lá e diferente daqui. Mas pode me chama de vovó ainda - sorri

- Tá bom, vovó.

- Olhar pra você, tá linda - apontou para mim.

- Como esse vestido apareceu - olhei admirada. - É lindo.

- Magia.

Lua do MarOnde histórias criam vida. Descubra agora