Capítulo 8: O Labirinto de Corais

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- É na direção dos corais.

Meia hora depois nadando, eu senti um olhar sobre mim, olhei de canto e era o Ethan.

- O que foi? - olhei para ele.

- Nada...nada não - riu de nervoso e passou a mão de leve no seu cabelo, estava envergonhado.

Vi que o silêncio reinava, então puxei assunto.

- Você é filho da rainha das sereia?

- Sim...

- Tudo bem? - perguntei

- Minha mãe e a Eres, a rainha das sereias - olhou pro outro lado.

Nunca imaginei que iria escuta isso, que ele e filho dela. Então ela é rainha do mar. Preciso ter calma, não sei se confio nele, vai que está levando nós para uma armadilha.

- Layla, você sabia disso? disse chegando perto dela.

- Sim, e por isso que chamei ele.

- Ele é confiável?

Ela sussurrou: - Sim, ele está no nosso lado.

Voltei para trás, tentando desfaça a minha cara de desconfiança.

- Olha, não é por que sou filho dela, que sou do mau. Eu não apoio o que ela faz.

Compreendo o que ele sente, fiquei até me sentindo mal por te desconfiado dele. Mas Layla falou tirando-me dos meus pensamentos.

- Chegamos.

Olhamos para um enorme coral, que se parecia um labirinto, e de cima estava o castelo.

- Tenha cuidado, ninguém sabe o que pode acontecer aqui dentro. Fiquem perto de mim, eu conheço o caminho - disse ele já entrando.

Seguimos ele, era um coral diferente dos que eu vi, desde que cheguei aqui. Eles eram grandes e a água era densa, mas mesmo assim não deixava de ser magnífico.

- Olha que flor linda - cheguei perto dela.

- Cuidado - ele gritou.

Comecei a sente algo puxar minha cauda, tentei de toda forma nadar, mas foi em vão e a planta começou a me levar para baixo. Comecei a senti minha força vital se esvaziando.

- Calma Lua, eu vou tirar você dai - Tocou na planta. - Somos amigos, não vamos lhe machucar.

Então ela me largou, só que me senti tão exausta, que desmaiei. E Ethan me pegou no colo.

- Ela vai fica bem?

- Sim, vou dá para ela essa porção - Derramou um liquido verde na boca de Lua. - Vamos espera ela acorda.

Desde que encontrei Lua naquele coral fiquei curioso em lhe conhecer, ela era tão diferente das outras, quem é a pessoa que ficaria admirando corais. E por pouca palavras que trocamos, senti uma forte conexão.

Acordei com uma leve dor de cabeça, e senti alguém me observando. E ao abri os olhos, dei de cara com ele, fiquei tão vermelha que acho que tô parecendo um tomate.

- Você tá bem? - ele falou.

- Sim - responde.

- O que era aquilo? - Levante-me do chão.

- O nome delas são Footprint, plantas que sugar o vital dos seres mágicos.

- Nunca ouvi falar.

- Só são dessa região. Mas uma coisa, na próxima vez que eu falar toma cuidado, me escuta.

- Tá bom, desculpa.

- Tudo bem.

E voltamos a segui o Ethan pelo caminho, e dessa vez tomei cuidado. Passamos por vários lugares, e veio uma pergunta na minha mente.

- Como você fez pra aquela planta me soltar?

- Eu que eu tenho o poder de conversa com os animal e água. É com isso posso falar com ela.

- Que bom que estáva lá pra me ajudar, obrigada - Sorri.

- De nada - Deu seu belo sorriso.

Nadamos por mais alguns minutos.

- Chegamos é aqui a gruta, mas é melhor nós nos escondermos, para pensar em um bom plano.

Lua do MarOnde histórias criam vida. Descubra agora