Cap 5: briga part/2

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Liguei pra ela que atendeu no terceiro toque.

- está tudo bem nega?
- Não, tem como você me buscar na praça?
- Tem, vo pedi o Ruy pra te buscar aí porque tô ajudando o Ismael com umas cosias aqui.
- Tá bom, valeu.

Poh meu, só quero ver o que ele vai dizer quando souber que fui expulsa de casa e ele vai achar que é por causa dele ou porque fui pro baile.

Fiquei lá pensando no que fazer da minha vida e um carro buzina pra mim.

- E aí princesa.

- E aí, veio me resgatar?

- Vim. - Rimos e ele desceu do carro. - Nossa, pra que essa mala aí parça.

- Fui expulsa de casa, só espero a Joy deixar eu ficar lá.

- Acho meio difícil o pai dela deixar, mais você pode ficar na minha casa.

- Aí sério mesmo?! Não quero deixar sua namorada brava. - Ele riu e colocou minhas malas no carro.

- Já falei pra tu que não tenho namorada.

- Então tá né. - Entramos no carro e fomos pro morro.

- Fui expulsa porque?

- Porque teve uns dias que fiz uma brincadeiras e o velho não gostou, e também o filho da puta do vizinho falo que sai dirigindo tarde da noite. O velho ficou puto, e agora a casa só tá pra ele e aquela mulher que já não gostei, tenho certeza que ela já estava fazendo a cabeça do meu pai.

- Fica suave soh, na rua tu não fica. - Olha só pra vocês verem, meu pai, me expulsou de casa, e um cara que eu mau conheço já me deixou morar na casa dele. - Vamo deixa suas coisa lá em casa, tu pode ficar comigo no meu quarto já que o outro tô reformando ele.

- No seu quarto?

- Tem algum problema? O que você tem aí eu já vi, só não lembro direito, mais já vi. - Rimos e como num estalar de dedos, a gente já estava no morro. - Tão rápido, nus.

Ele tirou minhas malas e eu ajudei ele, entramos e pude me lembrar da casa que entrei ontem.

- Quer tomar um banho antes de ir pra casa da Joy falar com ela?

- Tanto faz.

- então vamo lá, depois tu toma banho.

Segui ele até o quarto e vi minha roupa de ontem jogada no chão perto da porta.

- achei tua roupa. - Revirei os olhos e deixei a mala na chão mesmo. - Pode deixa aí mesmo que quando a gente volta, te ajudo a arrumar.

- Ok.

Deixamos as malas lá e saímos, quando chegamos não tinha muita gente na rua, e agora parece que eles brotaram do chão.

Eles nos olhavam como se eu tivesse matado alguém, oxi, ainda não tive essa oportunidade.

Fomos andando, e do nada aquela mulher que ficou encarando a gente no baile nos para na rua com uma cara de mau (não tinha nada de mau, só tinha cara de uma mulher rejeitada).

- O que ela tá fazendo aqui amor?

- Não te interessa Taynara. - Ele segurou minha mão e me puxou, mais ela foi mais rápida e puxou meu cabelo.

Me soltei dela ( e isso foi bem fácil) , e fui apertando o pescoço dela que ficou completamente vermelha, já que ela é um pouco mais clara que eu.

- Qual é a tua? Tá achando que sou piranha igual você? Se enxerga garota! - Ela estava se debatendo, e o Ruy não fez nada, só ficou olhando. - Da próxima, tu não sai viva.

Falei e dei um sorriso pra ela que saiu de lá praticamente correndo.

- Tu é das minhas, que tal tu fica na atividade com os moleques?

- Pode pá, tô precisando de dinheiro mesmo.

Como sempre, loucaOnde histórias criam vida. Descubra agora