"Que eu poderia te estuprar?..."

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Depois do beijo, ele quis me levar para a minha casa.

-Chegamos.-Ele falou, e eu fico na sua frente.-Vai fazer alguma coisa, mais tarde?

-Estudar.-Dei um sorriso.

-De interessante.-Ele revira os olhos.

-Estudar ué?-Dei uma leve risada, ele revirou os olhos.

-Vamos sair, jantar fora?-Ele pega na minha mão, e me puxa.

-Que horas?-Dou um sorriso.

-Humm.-Ele pensa.-As nove, pode ser?

-Pode.-Dei um selinho nele.-Agora eu tenho que ir.-Me afasto dele.

-Me dá um beijo?-Ele faz bico.

-Tá.-Falo, ele se aproximá de mim, e fecha os olhos, eu vou...

Mas paro, obro os olhos, e ele tá com um biquinho tão fofo, dou um selinho nele, e corro até o elevador rindo, e ele está correndo até a mim, tentando segurar a risada, por sorte o cara está saindo do elevador e eu entro, fico apertando varias vezes o botão do elevador, para ele não entrar, mas foi em vão, ele conseguiu.

-Aaa senhorita Hanna.-Ele entra, com um sorriso de quem, vai aprontar.-Não deveria ter feito isso Hanna.

-E porque não?-Eu vou para mais perto, com um sorriso.

-Por que, você, não sabe com quem tá mexendo.-Ele me aperta mais, me fazendo ficar colada nele, e não deixando mais nenhum centímetro entre nós.

-E com quem eu tô mexendo?-Provoco o mesmo.

-Com um cara louco, mas louco mesmo, de vontade de fazer amor com você.-Ele fala no meu ouvido.

-Iii que pena, por que não vai rolar.-Falo tentando sair dos braços dele, mas ele não deixa, isso me assusta um pouco.

-É eu sei... Mas pelo menos quero um beijo, você fugiu, so me dando um selinho.-Ele fala, e me deixa mas tranquila. Eu respirei aliviada.

-Que susto.-Pensei alto, mas acho que ele...

-Porque "Que susto" Hanna?-Ele me solta, e vai para trás, com uma expressão sério.

Quando eu ia falar(na verdade eu só fiz O com a boca) o elevador abriu.

-O elevador abriu.-Falo e passo, por ele, com a cabeça "baixa" começo a procurar a minha chave na bolsa, como uma louca.

Até que eu encontrei, e abri a porta (até que rápido) entrei, e ele veio atrás, não tinha percebido que ele tinha saído do elevador junto comigo. Fechei a porta.

-Quer comer alguma coisa?-Tomara que ele tenha esquecido o que ouve a pouco tempo atrás.

-Não!-Ele fala seco.-Na verdade sim.-Ele fala.

-O que?-Falo como se eu, não soubesse de nada.

-Para de tentar apagar o que ouve quase agora, não, eu não esqueci.-Ele fala como se tivesse lendo a minha mente.-Vou te perguntar de novo...-Ele respira, e eu continuo olhando para ele perplexa.-Porque "Que susto" Hanna?-Ele pergunta de olhos fechados, mas depois abre.

Eu respiro fundo, e penso no que eu vou falar, mas nada sai, só consigo abrir a boca.

-Responde Hanna.-Ele grita. E isso me assustou um pouco. E de novo respirei fundo.

-E-eu.-Gaguejei.

-Você o que Hanna?-Ele fecha a mão.

-E-eu, eu...-Fechei os olhos.-Eu, pensei... Q-que, v-você...

O Filho Do MonstroOnde histórias criam vida. Descubra agora