Capítulo 4

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Narrador

Olivia acorda e se assusta ao ver Nicolas ao seu lado.

Ela sorri e tira a jaqueta de cima de sue corpo e caminha até as escadas.

-VOVÔ! - Ela grita e Nicolas acorda assustado. Ele se levanta com muita preguiça e caminha até Olivia que está parada porta conversando com o seu avô.

-Oque aconteceu aqui?- Sr. Peter perguntou

- Ah vovô, longa história! - Olivia disse

-Acho melhor você ir embora rapaz, sua tia está preocupada!-Peter fala e Nicolas assente.

-Claro!  Me desculpe sr. - Nicolas disse -Tchau, bom dia.

Nicolas sai apressado e nem percebe que esqueceu a jaqueta no porão.

Ele corre até a casa da tia e a conta tudo que aconteceu na noite anterior, menos a parte em que ele planejava ir em festa escondido.

Enquanto isso Olivia explicava para seu avô exatamente tudo que oque aconteceu ontem a noite, desde o momento em que ela foi até a casa ao lado.

Olivia

Depois de tomar um café bem reforçado, subo pro meu quarto e tomo um banho demorado, me visto e procuro pelo meu celular mas não o acho.

Desço pro andar de baixo e vejo meu avô com meu celular na mão.

-Vovô! Meu celular. - Falei e o peguei em suas mãos. -Onde estava?

- Na cozinha! - Ele respondeu.-Querida, eu preciso pagar umas contas daqui uma hora eu volto! Não fique presa no porão, Ok? 

Eu ri.

-Sim senhor! - Falei rindo e ele saiu, me sentei no sofá e liguei a Tv.

Assim que eu coloco  em um canal interessante a campainha toca e eu amaldiçoou mentalmente a pessoa que ousa me atrapalhar nesse momento.

Abro a porta e vejo Nicolas.

-Tá a fim de fazer alguma coisa?-Ele perguntou

- Oi, eu tô bem e você?-perguntei ironicamente.

- Tá a fim ou não? - perguntou e eu pensei, pensei, pensei de novo e assenti.

Entrei e deixei um bilhete pro meu avô.

Peguei meu celular e sai de casa.

-Onde iremos!? - Perguntei.

-Sorvete?

-Pode ser! - respondi simplesmente

-Isso não é um encontro! - Ele disse eu gargalhei. 

-Eu sei querido... eu sei. - Falei rindo e ele me olhou sem entender

-Tô falando sério! - Falou

-Eu também. - Parei de rir - Você nunca teria a sorte de me levar a um encontro!

- Sorte? - Ele riu

-Vamos ou não? Quero sorvete!

Caminhamos até uma sorveteria e quando chegamos lá pegamos os nossos sorvetes, o meu de flocos e o dele de chocolate, pagamos a moça e nós sentamos do numa lado de fora da lado de fora.

-Droga..-Ele resmungou

-Oque foi? - perguntei

-Caiu sorvete na minha blusa!-Ele disse e eu dei de ombros.

-Bem feito!- Falei e ele passou o dedo no sorvete e me olhou com um sorriso travesso nos lábios. -Nem pense nisso Nicolas! - Falei seria.

Ele passou o dedo na minha cara e eu limpei com o guardanapo.

O amor não existeOnde histórias criam vida. Descubra agora