Capítulo 5

4.7K 379 59
                                    

Ps amoroso: Faça parte também do grupo dos meus livros e receba muitas informações legais sobre as próximas obras e trechos de spoiler que amamos ♥  


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


              Ian estava completamente aéreo. Infelizmente ele não gostava para onde seus pensamentos o levavam a cada momento que ele parava de fazer alguma coisa. Suas mãos arranhavam seus braços tatuados, e seus dentes arrancavam a pele de seus lábios, os machucando. Ansiedade.

— Ei Ian. O que você tem? — Uma garota perguntou.

Toda vez que alguma garota o procurava, ou tentava falar com ele, ele apenas pensava que elas não o conheciam, para ele seu coração era negro e obscuro. E mesmo que ele pensasse dessa forma, a cada dia mais e mais garotas se a mutuavam nele.

— O que quer dizer com isso? — Franziu a testa.

A garota sorriu de lado, levou uma mecha de cabelo para trás da orelha e mordeu os lábios devagar.

— Você está olhando para a cadeira faz 20 minutos. — Riu baixo.

Ele mordeu o lado interno de sua bochecha para não rir dela.

— Estou pensando.

— Em alguma garota? — O olhar doce se tornou odioso.

Ele riu.

— Não. Um demônio.

A menina não havia entendido, mas ela riu, queria se aproximar ainda mais dele, e não via jeito melhor do que rindo de suas piadas, mesmo que não fossem.

— Com licença. — Ele se ergueu da cadeira e saiu porta a fora.

Marjorie estava sentada do lado de fora da sala, bem ao lado da porta. Ela mordia a ponta do lápis, e seus olhos meditavam sobre o caderno verde. Ian a olhava, e a cada segundo a mais que permanecia olhando-a, mais seu coração insistia em se incomodar e doer. Uma de suas mãos alcançou seu peito e apertou a camisa que usava, já que seu coração era inalcançável.

Com passos mancos ele se aproximou.

— O que você...

Ele se calou.

O lápis estava em suas mãos. As palavras se transbordavam de suas mãos, e seus ouvidos pareciam surdos naquele momento. Mas Ian estava lá.

— Terminei! — Sorriu.

No momento em que ela se levantou, seus olhos se encontraram com os de Ian.

E apenas naquele momento ela o olhou de cima a baixo, e foi a primeira vez que notou seu corpo e suas tatuagens, se ele não tivesse sido estúpido desde o início, ela provavelmente comentaria alguma coisa sobre suas tatuagens.

IAN - A CANÇÃO DO CORAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora