A Menina ingénua que eu conheci

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Eu acordei nesse dia,tarde como sempre e lembro-me de ter comido 2 ovos estrelados e mal passados sentado sozinho na cozinha a olhar para janela observando o jogo de luzes que o sol e as nuvens faziam no céu refletindo no vidro da minha janela que me fazia pensar "Como eu gosto desse lugar"
Logo em seguida volto a realidade com um zumbido sobre a mesa que fazia tudo vibrar, baixo mas barulhento, difícil explicar mas se assemelha ao despertador que a maioria das pessoas na minha idade usa para acordar. Sim era o telemóvel devo admitir que estou sempre agarrado a ele.
Logo respondo as sms de amigos, crush's e essas coisas mas havia lá uma sms que tornara aquele dia diferente.
Era a Sara, a menina que eu ja conhecia há muito tempo na verdade eu sempre a achei mimada mas simpática, ela falava muito no autocarro,na sala e era extrovertida na minha cabeça eu tinha concluído o meu julgamento sobre a personalidade dela.
Ela queria me ver, eu pensei:
"Interessante"
Mas logo em seguida lembrei-me da menina ingénua que eu conheci quando éramos crianças, por assim dizer, e me encontro a falar comigo mesmo :
"Eu não me importaria de come-la"
Logo em seguida com um sorriso expresso no meu rosto eu sabia que não deveria me precipitar, afinal de contas até o momento ela era a menina ingénua que sempre chamava pelo papa quando algo a irritava na escola, talvez ela quisesse só lembrar os velhos tempos e a minha mente pervertida só pensava nas coisas que podia fazer com ela naquela cozinha
"sim, eu adoro aquele lugar" me decido e resolvo ir ter com ela, naquele momento ela despertou em mim curiosidade e Deus sabe o que a curiosidade é capaz de me fazer, fazer.
"Deus e essa cozinha"  foi o que pensei.
Vou ao encontro dela subo até o andar dela e finalmente a vejo
"Sim é ela, com aquele ar inocente que pelos vistos não mudou" foram os meus primeiros pensamentos face a jovem que eu voltava a ver depois de anos
Eu odeio fingir, eu não sou bom com as palavras por momentos eu não sabia o que dizer mas desde o momento em que vi como o corpo dela amadureceu assim que passou na minha frente no hall de entrada do hotel eu sabia que tinha que meter conversa, eu queria aquele corpo, eu queria arrancar aquela calça que apertava e deixava o rabo dela a marcar, eu queria aquela mulher e eu tenho que ter o que quero.
A viagem era longa, sabia que daria tempo para mim poder ver quais as intenções de sara naquela noite, pois provavelmente sabíamos o que eu queria naquele momento,mas aquele ar de ingénua ainda me deixava confuso e completamente excitado, pois é, A curiosidade é o meu ponto fraco e cada minuto que passava com ela, perguntas eróticas surgiam na minha cabeça, era o tipo de cenário que fazia meu coração bater de ansiedade,desejo e medo. Sim, Ansioso por descobrir o que ela queria, Desejo de a ter naquele instante e medo da rejeição coisa que eu nunca soube lidar
Ela pareceu mais descontraída no barco  a caminho da minha casa, sentada ela olhava para as janelas porém não podia ver nada porque a escuridão reinava numa noite daquelas enquanto os meus olhos brilhavam de encanto, a conversa foi boa e me fez falar, Mulheres cultas e inteligentes são uma benção para qualquer homem.
Eu queria uma noite divertida pois naquele momento eu sabia que sexo seria brutal mas a companhia dava a certeza que eu não me arrependeria de estar com aquela mulher então eu decido ir ao supermercado comprar bebidas e a conversa não parava eu conseguia ler pouco a pouco coisas nela que ainda não conhecia.
Chegando em casa eu entro para cozinha com ela porque o meu irmão viciado ainda estava a jogar play no lugar que eu queria estar com ela,no sofá da sala e a única coisa que eu pensava enquanto metia cuidadosamente as bebidas no congelador era
"Eu adoro este lugar, e ela esta ai sentada"
Na verdade eu queria tirar metade daquela roupa(Só metade) e atirar aquele corpo por cima da minha mesa, usar como se ela me pertencesse eu pensei até em mostrar os meu 'brinquedinhos' para ela, Mas o medo que me excitava também me impedia de mostrar o que o desejo pode fazer a um homem, afinal de contas era a menina ingénua que eu conheci na escola e eu não a queria deixar assustada.
Dai vamos directo para o meu sofá e eu coloco um filme que achei que ela fosse gostar, eu não conseguia me controlar tinha receio que ela reparasse o quão duro o meu pénis estava sem se quer a tocar, nada me excita mais do que os meus próprios pensamentos e sara enchia a minha mente de perguntas naquele momento então cuidadosamente fui tocando no braço dela com as pontas dos meus dedos,e eu sei o que os arrepios podem fazer com uma mulher, encosto a minha boca ao rosto dela e eu sabia que a partir dai eu não deixaria ela dizer não, estava confiante nas minhas palavras elas raramente me deixam mal, faço bom uso delas eu sempre fui um bom mentiroso mas nada do que eu a disse foi mentira, assim que a beijei senti o meu pénis ficar molhado
"She's a pro"(É uma forma de dizer que eu notei experiência nela) eu raparei pelos movimentos suaves que a língua dela fazia dentro da minha boca, eu escondi a minha 'brutides' em toques suave na sua vagina isso ainda por cima daquela calça que eu queria arrancar nem que fosse com os dentes, eu perdi metaforicamente  a lucidez ao sentir o pontiagudo daqueles mamilos na minha minha língua, aqueles gemidos pareciam as melodias que me fazem cantar em certas madrugadas, ela era o cenário perfeito do que me deixa excitado, eu vi florescer a menina malandra dentro daquele ar inocente que eu sempre vi nela, e eu vi morrer a minha curiosidade, estranho mas eu estava satisfeito psicologicamente.
A convido para ir para o meu desarrumado quarto,
"Dammn, eu deveria arrumar isso" foi o que eu pensei mas não esperava que a menina ingénua que eu conheci fosse tão longe comigo e eu queria a recompensar com um ou alguns orgasmos pois eu sabia que é disso que ela veio a busca,na verdade eu já estou acostumado e normalmente é emocionalmente mais fácil assim.
No quarto,na minha cama nos beijamos loucamente, eu podia sentir o quão quente e molhada ela estava entre suas pernas, queria que ela me permitisse mostrar o peso da minha língua sobre o clitoris dela, querer querer e querer... Talvez tenha sido isso que arruinou a minha noite erótica com a menina ingénua que de ingénua nada tinha nada,quando todo fogo se apagou eu reparei que ela estava cansada das andanças nessa cidade agitada e adormeceu do meu lado
"Ela é linda" pensava eu enquanto acariciava o rosto dela devagar com medo que ela acordasse e visse o lado ingénuo que eu tentei esconder e de repente ela desperta me questionando:
-Que horas são?
-Não é muito tarde, e se quiseres podes dormir aqui e amanhã vais para casa
Eu penso "Que convite idiota é claro que ela não vai aceitar"
Ela responde:
-Não da Igor, a minha tia me mata
- ....
   -Amanhã queres vir?
Pergunto eu, e a resposta dela
- Não sei se posso tenho que sair com uma amiga!
Eu sabia que não a voltaria a ver, a menina ingénua saiu da minha cama e arrumou-se para ir para casa, eu cresci com mulheres então por mais cão que pareça ou faça parecer ser no final eu sou sempre meio que cavalheiro e a acompanho até o taxi mais próximo do hotel onde ela se encontrava, eu falei pouco durante a viagem, só pensava no que ela estaria a pensar, sara tem o poder de me deixar curioso e curiosidade é isca mais eficaz para mim, "era só sexo e não foi, o que foi então!?" Enquanto me perguntava no final da noite, eu me vi como um predador encurralado pela sua própria presa.

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