Demons

Eight

- Yoongi, viu meu projeto de informática? --Sunnie pergunta vindo na direção do meu quarto.

- Já procurou? --pergunto abrindo a porta e saindo do quarto antes de ela entrar.

- Cla... --lanço um olhar sério pra ela-- Tá, não...

- Então vai procurar, preguiçosa --deixo ela na porta do meu quarto e desço as escadas para sala.

Pego meu trabalho e saio de casa. Chegando lá um rapaz vem na minha direção, continuo andando e ele apressa o passo para me alcançar.

- Hey! Você viu a Cat? --o menino pergunta e eu franzo o cenho.

- Cat? A baixinha de cabelos médios e claros, olhos grandes e puxados, e está quase sempre de batom vermelho? --pergunto e o menino assente.

- Ela mesmo, viu ela hoje? --ele torna a pergunta.

- Quem quer saber?

- Eu, né... --o menino faz uma cara de "responde logo".

- Ainda não a vi hoj... --começo mas sou interrompido.

- Kyungsoo! --a voz inconfundível de Cat soa atrás de mim.

A garota abraça o rapaz e os dois sorriem. Espero ela falar comigo mas nada acontece.

Ela realmente não vai falar comigo? Sério? Ok, então.

Faço a minha melhor cara de tédio e saio andando até a minha sala.

Palhaçada.

Sunnie POV's

Mandei uma mensagem para minha colega de faculdade, apenas para avisar que eu iria demorar para chegar, ela da uma resposta positiva e eu sorrio. Guardo meu celular e começo a correr na direção do galpão de Choi.

- Joy, melhor pessoa para se fazer trabalho --penso alto e continuo correndo.

- Pare aonde está, não quero te machucar --uma voz aguda, mas não tão irritante soa.

Olho pros lados e avisto a dona da voz. A tal menina que o Choi estava treinando naquele dia.

- Você é fofa, mas eu não to com pena de te machucar... --digo soltando minha mochila.

- Não sei se notou... --a menina tranforma a mão em um machado-- Mas eu sou uma mutante --ela completa e corre na minha direção.

Faço esferas elétricas surgirem nas minhas duas mãos e começo a me defender. Toda vez que eu jogava uma esfera nela, ela desviava e isso já estava começando a me irritar.

- Eu não quero te machucar --ela diz e eu juro que senti medo no seu tom de voz.

Logo a menina investiu em mim, sua mão - ou o que era pra ser uma - passou rente ao meu rosto e só então notei que el havia mudado de machado para adaga.

Vou para cima dela com o corpo todo energizado, toda vez que ela encostava em mim um grito era ouvido e nós eramos afastadas.

- Somos em vinte agora, amanhã em cinquenta --ela dizia enquanto a gente lutava.

Ela investe novamente e corta minha blusa na direção do umbigo, tento recuar e me vejo na ponta da cobertura do prédio.

Merda! Eu não queria fazer isso...

Seguro o braço dela e lhe mando uma carga elétrica. Ela recua e cai no chão, e então eu tenho espaço para sair dali.

- Outros de nós correm perigo --ela diz se levantando-- confie em mim, por favor...