Capítulo X: Alyssa

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O coração dela pareceu querer saltar pela boca. O ritmo desenfreado que ele começou a bater assim que os lábios do Max encostaram-se aos dela fora surreal. Ela não se surpreenderia caso morresse naquele instante; parecia impossível que alguém conseguisse sobreviver com batimentos tão velozes assim.

E, apesar disso, ela não detestou totalmente essa sensação.

O beijo em si foi puro e breve. Apenas um leve roçar de lábios, e mais nada. Mas foi o suficiente para deixá-la vermelha. O suficiente para fazê-la desejar mais e fazê-la perder um pouco do ar.

Recobrando-se da perda de consciência momentânea, Alyssa tentou empurrá-lo inutilmente, debatendo-se nos braços dele e pedindo para soltá-la. Suas pernas estavam bambas e ela sentia o leve tremor que percorria o seu corpo, provocando-lhe arrepios. Max manteve as mãos nos braços dela, segurando-a firme contra ele enquanto fitava-a intensamente.

E ela simplesmente não entendia o turbilhão de sentimentos que se amontoavam dentro dela, como um pequeno furacão particular.

— Como você ousa? Como? — Alyss perguntou baixo, entredentes, desistindo de se debater e agarrando-se ao pescoço dele, buscando qualquer espécie de apoio que pudesse ajudá-la a respirar melhor.

Max limitou-se a acariciar os cabelos castanhos dela, devagar, enquanto alisava as costas dela com a outra mão.

Respirando fundo a fim de se recompor, ela falou após um momento, encarando-o séria:

— O meu pai lhe mataria se soubesse disso.

— Sorte a minha que ele não está aqui, então — e deu um sorriso torto tão característico dele.

Ela estava totalmente impassível. Ele poderia ao menos ter ficado um pouco feio, pensou. Seria mais fácil ser indiferente a ele assim.

Max continuou afagando delicadamente a nuca dela, olhando-a de uma forma sombria que a fez sentir um tremor. Alyss percebeu que ele travava uma espécie de luta interna, como se os próximos segundos fossem cruciais para o quer que ele fosse fazer. Um leve franzir de cenho endureceu ainda mais a expressão dele.

Ela não resistiu: tocou levemente com a ponta do dedo aquela ruguinha entre as sobrancelhas dele. Um breve lampejo de sorriso apontou no canto dos lábios do príncipe e sua fisionomia mudou instantaneamente, como se tivesse tomado uma decisão.

— Você pode me impedir nos próximos segundos, se quiser — e segurando-a pelo rosto com as duas mãos, ele inclinou-se para frente.

— Max, n-nã...

Max silenciou-a com um beijo não tão delicado quanto o primeiro. Ele desceu com a mão esquerda para as costas dela, mantendo-a firme e colada contra ele. Ela sentiu os seus seios sendo espremidos contra o peitoral definido dele, com apenas uma fina camada de tecido separando uma pele da outra.

A língua dele forçou entrada entre os lábios cerrados dela, dando leves batidinhas para impeli-la a abrir. O contato inesperado a fez perder o fôlego e abrir a boca involuntariamente, e antes que pudesse inspirar qualquer ar, ela sentiu a língua quente dele invadindo-a. O estômago dela parecia estar cheio de borboletas. Aquilo definitivamente era algo proibido.

Max chupava a língua da princesa enquanto descia com ambas as mãos em direção às nádegas dela. Agarrando as coxas e empurrando os babados do vestido para cima, ele posicionou as pernas dela ao redor da cintura dele, aumentando ainda mais o contato entre os dois.

Alyssa sentiu o membro duro dele e deixou escapar um gemido. Um calor ardente crescia entre as suas pernas e ela agarrava-se ao máximo nele. Max mordiscava levemente o seu pescoço, movimentando o quadril de forma a esfregar-se nela, provocando-a.

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