*Concluida* A Vingança Dos Alfas. - Livro 2 " Família Garou"

Vocês são o meu tudo.-69

Faz duas semanas depois da saideira com Lyan, que só me trouxe problemas, e claro que a culpa foi minha. Estou a duas semanas sem tocar em Luna. Porra! está sendo horrível, e ainda tive que dormir no sofá, Lyan teve a audácia de passar na minha cara que está adorando ter mais espaço na cama. Me lembro bem de ter zuado ele quando Luna o rejeitou, eh...pelo visto o jogo virou.

Esta sem o carinho da minha mulher, e possívelmente ter perdido sua confiança me deixou preocupado. Eu á amo de mais para jogar tudo fora por causa de uma maldita noitada. A fase de ser solteiro já passou, (era bom? Era.) Porém, passou, e agora estou vivendo uma fase linda, que é ver nossos filhos crescendo e a gente a cada dia mais unidos,( exceto por esse maldito equívoco que nos afastou temporariamente.)

Estou amando ser pai, e ter tudo que tenho agora, sei que se volta-se a ser solteiro me sentiria vazio e viria correndo querer resgatar minha família de volta, e nessas semanas longe dela, vendo toda sua frieza foi ai que tive ainda mais convicção, que se é para amar, confiar, ser companheiro têm que ser por completo, não existe meio termo. Por isso, apartir de hoje eu enterro o velho Jack, é claro em partes, pois, se não eu deixo de ser eu, e passo a ser meu sósia chato, e ai eu prefiro deixar de existir. (Eh...eu sei fui dramático.)

Saí cedo para cuidar da minha alcatéia, Luna foi resolver assuntos na dela. Lyan estava me ajudando, mas terminou sua parte e foi buscar as crianças na casa da nossa mãe.
Estou morrendo de fome, acabei de terminar o serviço com os lobos e só quero descansar e tentar ficar de boa com minha tigresa nervosa.

Entro em casa e a TV está ligada em um desenho animado que as crianças adoram. Me aproximo do sofá e Lyan dorme, enquanto Miguel têm os olhos vidrados no desenho. Pelo visto esse safado perdeu a noite...ahh não quero nem pensar. Estou em uma abstinência da Porra.
- Iai meu garoto, cadê sua irmã?- falo com Miguel e Lyan acorda assustado e me encara.
- O que foi?! Eu só cochilei, eu estava acordado...- sei, e eu é que estava dormido.
- Não sei papai...ela estava ati.- Miguel aponta para o sofá e Lyan levanta no susto ao se dar conta do que estamos falando.
- Mel! Cadê ela? Ela estava aqui agora! Melissa!- gritando ele passa a mão no cabelo.
- A tigresa vai matar você...e eu também! Cadê nossa filha?! Você deveria ter cuidado deles direito!...Melissa! Mel! minha pequena, apareça! Papai trouxe um doce!- Eu sei que é mentira, mas vale tudo nessas horas. Subi e desce na casa e nada de Melissa, já estou começando a ficar nervoso e Lyan não sei porque não está careca do tanto que puxa os cabelos.
- Que merda! A culpa é minha, eu me distrai...minha lua vai me matar mesmo e...
- Quem vai matar quem?- vejo o sangue fugir do rosto de Lyan ficando pálido ao ouvir a voz de Luna, e eu não deixo de ficar encantado e com medo da sua reação.
- Mamãe!! Eu estava blincando de piti esconde com o papai e eu venci!- Viramos na direção do rack e ouço Miguel rir, ele sabia o tempo todo que a irmã estava dentro do rack e não falou nada. Encaro Lyan e começamos a rir de nervoso e alívio. Eita Porra! Essa foi por pouco.
- Que bom filha...você sempre campeã, parabéns, agora venham aqui os dois, quero um abraço.- Ela agaicha para eles abraça-lá e Lyan me encara colocando os dedos nos lábios me pedindo segredo.
- Sorte sua que não quero estragar o momento de paz...vacilão.- Mumurro e ele me mostra o dedo do meio, certifico que as crianças não vão ver e mando ele se fuder. E vou para o quarto. Graças a Deus terminou tudo bem, mas o outro aprendeu a lição que só basta um segundo de distração para o pior acontecer, e com criança não se pode vacilar.

A noite  chegou e viemos jantar na casa da nossa mãe. Luna segue toda linda em um vestido Preto com um decote que esta quase me fazendo uivar. Gostosa da porra, deixa só sua marra acabar que eu vou te mostrar com quantos pelos se faz um lobo. Eu sei, esse trocadilho foi horrível, mas está valendo, pois foi eu que inventei.

Ando rápido, chegando do lado dela e cheiro seu pescoço.
- Não aguento mais ficar sem você...- Ela anda mais rápido segurando a mão de Melissa, enquanto Miguel vai no colo de Lyan. 
- Relaxa irmão, ela está fazendo doce, daqui á pouco ela te perdoa, mas se continuar igual um cachorrinho duvido ela liberar alguma coisa para você.- Rosno com raiva, mas me controlo para não dar um soco nele na frente do nosso filho que nos observa curioso.
Passo na frente seguindo o caminho e não sou cachorrinho, só estou com saudade de tocar minha mulher, por acaso isso é crime? Claro que não, porém, se eu fingir que não quero vai atraí-lá, então vou fazer isso...Eu só preciso tê-la como era antes e nunca mais faço uma merda daquela, vou beber mas com moderação.

Chegamos na casa da minha mãe e uma mesa linda esta cheia de muitas coisas gostosas. Começamos a jantar e o que não falta é assunto. Eu permaneço calado, minha mãe me encara de forma interrogativa.
- O que você têm filho? Você está estranho, não ouvi nenhuma de suas piadas bobas e sei que você não é calado.- Dou um sorriso amarelo e meu pai me encara também esperando uma resposta.
- Estou bem mãe, só preciso melhorar minhas piadas, às repetidas não têm graça.- ela dá um de seus sorrisos compreensivos, mas que não caiu nessa conversa.
- Lyan, vou para casa...cuida deles por mim, estou com uma dor de cabeça infernal.- Levanto da mesa, vejo a cara de confuso de todos, mas não espero gerar perguntas.
Sigo pela alcatéia comprimento algumas pessoas e vou para casa, o clima poderia até esta bom lá, mas não está bem com minha mulher deixa tudo ruim, e se têm uma coisa que ódio é fingir que esta tudo bem. Eu sei que a culpa foi toda minha, mas eu me arrepende e quero muito ficar de boa com ela outra vez.

Vim para a varanda do nosso quarto que têm uma vista para a floresta, encaro o céu com uma Lua nova linda.
- Luna vai nos perdoar, você foi um idiota, mas ela sabe que você á ama.- Alek sempre muito sincero.
- Espero que ela saiba mesmo...- suspiro encarando o céu. Pensei muito em tudo e não tenho dúvidas que minha família é meu tudo, e sem eles eu não seria o alfa que sou hoje.

Ouço sons no quarto e pelo visto já chegaram, mas não ouço as vozes das crianças. Devem ter ficado com os avós. Melhor eu ir para o meu sofá do castigo, sentir o cheiro dela esta me deixando doido, viro para sair da varanda e ela está parada me encarando séria.
- Sei que não está com dor nenhuma...foi um pretexto...
- Foi mesmo, olha Luna sei que fui um idiota, mas eu me arrepende no dia seguinte pela merda toda...e te garanto que não vai acontecer novamente, agora me diz que me perdoa...por favor!...quer que eu beije seu pé?- Interrompe ela, mas eu precisa falar antes. Seus olhos verdes me analisam e suspirando ela abaixa a cabeça e sorrir.
- Sim, Jack. Eu perdoo você, mas chegue aqui com mancha de batom outr...- Ataco ela não lhe dando a chance de falar mas nada e beijo com todo meu desejo. Explorando esses lábios deliciosos e pelo visto ela sentiu minha falta também, pois aperta meu cabelo com vontade me deixando doido. Paramos para respirar ofegantes.
- Acho que eu mereço participar da festa já que paguei pelo crime de outro.- Encaro Lyan sentado na cama, Luna fica sem graça. E foi isso mesmo que eu entende.
- Mentira! Ela não liberou nada para você essas duas semanas!?- riu sem me conter, mas recebo um tapa dela.
- Deixe de graça! Pois, só fiz isso, porque me sinto completa quando faço amor com os dois.
Vocês são meus amores e não um só.- Agarro ela novamente enchendo seu pescoço de beijos. Que saudade do seu cheiro e dessa pele macia. Mordisco sua orelha, fazendo ela se arrepiar.
- Não seja por isso... acho que já ficamos de castigo por tempo de mais e queremos muito sentir todo seu amor...minha Lua.- Ahh tão meloso, estou quase com diabete. Luna me bate e achei ter pensando, mas Lyan não se importa, e rir se aproximando. Encaramos ela tão pequena entre nós, mas é a peça fundamental para nossa felicidade.

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