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Marjhorie

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Marjhorie

Eu ando apressadamente pelo corredor, meus velhos sapatos batem constantemente pelo assoalho de madeira brilhante recém-polida.

Minha postura é algo invejável, minhas roupas escuras não se destacam, porém, são muito limpas e engomadas.


Em uma de minhas mãos carrego em pano úmido e na outra um jarro com água limpa. Paro em frente a uma grande janela, das muitas espalhadas pelo imenso corredor. Passo o pano úmido por toda a extensão de modo a limpar a janela, ao acabar meu serviço meus olhos focam-se na linda paisagem do jardim.


A Sra. Bárbara e o duque de Campbell brincam e se divertem no pátio como recém-casados. A duquesa é minha patroa, e sou sua empregada pessoal. Foi ela quem me acolheu ao chegar aqui e tem me dado tudo o que preciso desde então. Assim nos mudamos para a Propriedade de Campbell, na qual foi herdada pelo jovem nobre e sua esposa.


Eu sou Marjhorie Benson, de vinte e dois anos. Há cinco anos estou presa aqui, eu particularmente sou diferente de todas as pessoas desta época. Decorrente disso tive que me adequar a costumes e me encaixar na sociedade londrina, de modo a ser alguém imperceptível me tornaria uma simples empregada.


Eu estou aqui apenas por um acordo, uma missão que consiste em matar o futuro herdeiro do trono francês. O garoto nasceria como um gênio mestiço inglês-francês e tomaria conta das duas maiores potências mundiais.

Ele seria um grande Imperador durante algum tempo, porém, como nada é perfeito seu reinado acabaria com guerras sangrentas e discórdia pelo resto dos tempos. Eu teria que impedir isso de qualquer maneira possível. Minhas informações eram quase nulas sobre o caso, mas sabia que quando acabasse minha missão eu poderia voltar para o futuro, ou acabaria sendo morta ali mesmo.

O futuro herdeiro é filho da melhor amiga da Sra. Bárbara. Doía meu coração ter que usá-la para realizar meu plano, e depois de anos pensando sobre toda essa loucura eu não estava tão convicta assim se era o certo a se fazer.


Aconteceria uma festa de comemoração pelo nascimento de pequeno garoto, mas meus patrões foram convidados já que eram próximos ao casal, então acabei convencendo a duquesa a me levar junto já que eu estava muito curiosa para conhecer o menino. Assim, tudo o que eu precisava fazer era esperar até a festa que ocorreria em dois dias e, nessa altura então agir.


Ao chegar aqui me assustei com a semelhança da duquesa em relação a minha irmã, que ficou para trás. No começo confundi bastante, chegado até a chamá-la pelo nome da minha irmã, porém, ela não notou os meus deslizes. Já o duque analisava toda e qualquer falha em relação a mim. Eu teria que ser cuidadosa com ele.

Assim, eu sobreviria nesta guerra.

Assim, eu sobreviria nesta guerra

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