Capítulo 4

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C A P I T U L O 4

E L O I S E   M A R C O L I N


Não perguntem, porque não saberei responder com todos os detalhes. Ian simplesmente conseguiu dar-me a volta de uma maneira ligeira e bem verdadeira. Durante a noite, conseguiu perceber que eu não gostava muito de estar num lugar lutado de pessoas e ouvir música ao altos berros, quase a romper um tímpano.

Se Stephanie ou até mesmo o Anderson visse a sair do clube acompanhada por um homem que mal conheço diriam que me encontrava completamente bêbada. Bêbeda não me encontro, mas fora do controlo sim. Nunca atrevi-me a sair com um homem que mal conheço até a noite de hoje. Acho que a conversa que tive com a senhora Nicole fez-me mal a cabeça. Ela pediu-me, pediu-me não, aconselhou-me arriscar. Mas a meu ver estou arriscar-me de mais a sair com Ian.

Em puro silêncio andávamos pela calçada de cimento, um ao lado do outro sem trocarmos uma única palavra como se quiséssemos aproveitar ao máximo o silêncio que se fez por uns instantes na rua. Os meus olhos estavam pregados ao chão, com medo de encontrar algum objecto que me fizesse tropeçar com estes malditos sapatos de salto alto que combinam perfeitamente com a roupa que estou a vestir.

— Aceite o meu braço.

Chego obrigar os meus pés a estacar no chão, para obrigar-me a olhar para aquele ser humano que não consegue parar de deitar charme a cada hora que passa. Que irritante! O seu braço já se encontrava estendido a espera de receber o meu, que por muito que custe, estava tentada envolver o braço a volta do seu.

Lambo os lábios completamente desnudos, sem uma única pintura. Coço o pescoço e volto a fazer o mesmo trajecto com a língua em volta dos meus lábios.

— Pode confiar, não custo-mo morder. Só quando não me pedem. — Pisca o olho e forma um sorriso perverso.

Que homem tão... intrigante. Como é que teve o descaro de mo dizer aquilo numa forma tão firme e ao mesmo tempo tão perversa, como se quisesse que contraria-se e pedisse para que me mordesse.

Pressiono os lábios numa linha fina e faço com que intenda que não sou nenhuma mulher que aceita esse atrevimento de um homem que ainda continua a ser como um desconhecido para mim.

— Ameaça que fiz a uns largos minutos ainda está de pé. Não se esqueça. — Faço lembrar-lhe da ameaça, apontando o dedo indicador na frente do seu peito — E se continuar com esses piropos ridículos, volto para trás onde não devia ter saído.

Ele não sentiu a minha ameaça sendo verdadeira, o seu sorriso mostrou-me mais do que as palavras que poderia ter dito mas preferi-o guarda para si. Mantendo os olhos focados nos meus, conduz a sua língua em volta dos seus lábios deixando-os molhados com a sua saliva.

Quantas mulheres já tiveram oportunidade de sentir a sua boca? Possivelmente muitas aceitaram a oportunidade e fizeram dois em um. Tiveram a boca dele e o seu corpo.

Porque quero saber se aquela boca já beijou outras mulheres? Ele não é nada para mim se não um desconhecido, como eu também não sou nada para ele se não uma desconhecida. Meu Deus, eu não me estou a conhecer. Ele está-me afeitar os nerónios, e eu preciso deles para acabar a faculdade.

Para piorar a situação, Ian toca carinhosamente na minha pequena mão que é duas vezes maior que a sua, e a leva ao seu braço obrigando-me agarra-lo com força para não cair no meio da calçada.

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