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SEM REVISÃO
C A P I T U L O 6
E L O I S E M A R C O L I N
— Posso entrar?
Desvio o olhar do espelho para a porta da entrada do meu quarto. Pressiono os lábios um contra um outro formando uma linha fina cheia de incertezas. O meu olhar demora alguns segundos a comtemplar o homem alto de um 1,80 vestido com uma simples camisa social branca e umas calças de termo preta na entrada da porta a espera que lhe desse autorização para entrar no espaço da sua filha mais nova.
— Claro entra pai. — Autorizo formando um sorriso simples nos meus lábios acabado de ser pintados com um gloss de sabor a pêssego. Enquanto pai entra dentro do meu quarto, num passo calmo e confiante com as suas mãos dentro dos bolsos das suas calças, viro o rosto para o espelho e acabo de por a perola branca no orifício direito da orelha.
Enquanto fecho o brinco na parte de trás da orelha, olho através do espelho para o meu pai, ali consigo perceber que o mesmo encontra-se posicionado ao meu lado a inspeccionar a peça de roupa que tenho vestido.
Não sou muito de usar vestidos, gosto mais usar um par de calças e uma t-shirt, como usei para levar está manhã para universidade. Mas no entanto, sabendo que vou conhecer uma das maiores empresas e vou jantar num restaurante, decidi escolher um vestido creme, de mangas à cava, com um decote alto e com um pouco de roda que dá até as cochas. Para calçar escolhi umas sandálias com um salto fino e pequeno. Já o cabelo optei por fazer uma trança escama de peixe.
— Lily informe-me que não vais jantar.
Vamos lá ao interrogatório do general Juan Marcolin..
— É verdade, vou jantar fora. — Digo descontraída saindo da frente do espelho e indo a secretária. Observo os desenhos espalhados em cima da mesa que pus antes de tomar um banho, para que no final possa escolher os melhores para levar.
— Com quem em concreto irás jantar. Uma amiga...? — Tenta sorrateiramente tirar uma pequena informação da minha boca. Sei que o meu pai mesmo tentando repetir o que fazia com a minha irmã quando saía de noite, não vai ficar descasado até eu não chegar a casa em segurança. E particamente vai telefonar a noite toda como fez com a minha irmã quando ela saiu pela primeira vez com um rapaz.
— Um conhecido pai. — Digo pegando num desenho e pondo de parte na mesa.
— Um conhecido...Então é um rapaz. — Diz pensativo e um pouco irritado. Encolho os lábios e tento não rir com o que passou na minha cabeça e que vai deixar o meu pai um pouco feliz.
Inspiro fundo, endireito as costas e olho calmamente para o meu pai que já se encontra perto da minha secretária.
— Podemos dizer que ele é uma mistura entre sexo masculino e feminino. — Ele trouce o nariz não percebendo onde quero chegar. Levo a mão ao seu ombro e olho nós seus olhos que são iguais ao mesmo. — Ele é Gay. Todo ele. A forma de vestir. A forma de falar. Os Gestos. Até mesmo na sua atividade física a... noite. Não se preocupe pai, ele é mesmo Gay e é um conhecido de Stephanie e de Scott.
Ele assente com a cabeça agradado com o que ouvi sair da minha boca. Espero que o meu pai não o queira conhecer e muito menos que vá pergunta a Stephanie e ao Scott, se não vou ser apanhada numa mentira muito grande.
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EM CHAMAS
RomanceNa primeira vez que o vi, a compartilhar o mesmo espaço que eu senti um ar pesado e... perigoso a envolver aquele homem. Era impossível não ficar intimidada com a sua presença forte no meio do clube. O meu pai, sendo o homem mais intimidador a face...