Capítulo 22

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// Nota da Autora. //

Não é miragem, sou eu mesma.

VOLTEI!

Desculpem por sumir por tanto tempo, tem duas semanas já.

Bom, agora eu estou de férias então, espero conseguir manter atualizadinha toda a semana.

Beijos meus amores, tava com saudade viu ❤

***

Bianca'Pov

Depois do almoço tão divertido e gostoso com o Liam, nós voltamos para a empresa.

Nós dois entramos no elevador e Liam apertou o botão que nos levaria ao último andar.

Ué, mas você não é do penúltimo andar ?
Pergunto o fitando com uma das sobrancelhas arqueadas.
— Sou, mas quero levar você até o seu andar.
Diz se aproximando de mim, mas não muito apenas nos deixando próximos um do outro.
— Por quê ?
Pergunto fitando os seus olhos, ele também me olhava e aqueles olhos me fizeram estremecer dos pés á cabeça.

Os olhos dele são tão idênticos ao do Eduardo...

Bom porque quero garantir que vai chegar bem até a sua sala, só isso.
Diz mais não sei porque, mas achei que o que ele disse não foi muito convincente.
— Bom... Não acredito em você então, diz logo qual é a verdade.
Digo séria o encarando com os braços cruzados na altura do peito.

O rosto dele tinha uma expressão surpresa, mas logo ele se recompôs e as portas do elevador abriram.

Saí do elevador com ele ao meu lado, andamos e passamos pela loira da recepção.

Ela olhou primeiramente pra ele e depois pra mim e revirou os olhos.

Contenho a vontade dentro de mim de perguntar o que diabos aquela peste tem contra mim, porque cheguei hoje apenas...

Liam me deixa na frente porta da presidência e eu me encosto na porta e o encaro sorrindo.

— Obrigada pelo almoço. Foi muito bom...
Digo e ele acena com a cabeça afirmativamente e dá um sorriso de lado.

Sorrio novamente e me viro para abrir á porta, mas antes que eu fizesse isso, ele segura meus ombros me fazendo virar novamente para ele. O encaro com a testa enrugada.

— Você tinha perguntado pra mim, qual era a verdade de eu querer te acompanhar até aqui em cima, não é ?
Diz calmamente e eu assinto afirmativamente.
— Bom, a verdade é que... Eu só que queria ficar mais tempo com você. Você é muito interessante...
Diz e passa a mão no meu rosto.

Fico sem reação por alguns segundo, mas recobro a consciência e tiro a sua mão do meu rosto delicadamente.

Ahn... Tenho que ir, tchau Liam.
Digo rapidamente voltando á me virar e abrir a porta dessa vez, sem ser impedida.

Entro na sala e me viro para a  frente e acabo dando de cara com o Eduardo ou melhor, dando de peito porque ele é bem mais alto que eu.

Levanto o olhar e vejo os seus olhos sobre os meus, algo que eu sempre achei lindo nele foram os seus olhos, são tão cheios de vida e expressivos.

Por seus olhos serem tão expressivos, eu percebi que neles havia algo que tinha visto poucas vezes. Raiva. Muita raiva.

Ele se afasta de mim, mas não tanto apenas não nos deixa tão colocados como antes.

Está atrasada.
Diz com a voz grossa e séria. Engulo em seco e olho para o relógio em meu pulso.

— Só 2 minutos...
Digo baixinho, mas ele acaba escutando e diz.
— Não importa. Está atrasada do mesmo jeito!
Diz carrancudo enquanto se senta em sua mesa.

Estranho o comportamento dele, mas resolvo não dizer nada e apenas ando até minha mesa, me sento e fico calada.

Por quê se atrasou !?
Ouço ele perguntar e o encaro incrédula.
— Eu fui almoçar e só me atrasei 2 minutos!
Digo dando ênfase ao tempo que segundo ele, "eu me atrasei".
— Não teria se atrasado 2 minutos, se ao invés de ficar de papinho com meu primo tivesse logo vindo para cá.
Diz ironicamente e eu o encaro perplexa.

— Você estava atrás da porta xeretando !?
Digo o fuzilando com o olhar.
— Não estava xeretando, a culpada é você. Você que estava conversando no seu expediente na frente da minha porta.
— Estava xeretando sim! Não é porque era na frente da sua porta que te dava o direito de ouvir!
Digo soltando faíscas de fogo pelos olhos.

Ele se levanta e vem até mim com um sorriso incrédulo no rosto, continuo o encarando do mesmo jeito sem me abalar sentada ainda em minha cadeira.

— Desde quando ficou tão audaciosa !?
— Desde que eu amadureci e desde que eu não deixo ninguém xeretar no que faço ou deixo de fazer, mesmo sendo o meu chefe.
Digo revirando os olhos.

Ele arqueia uma das sobrancelhas e se senta na minha mesa ficando de frente pra mim e perto até demais pro meu gosto...

— Você está enganada meu bem, eu posso xeretar na sua vida sim. Sou seu chefe, esqueceu ?
Diz com um sorriso maldoso nos lábios.
— Não, não esqueci, mas o que faço fora da empresa não é da sua conta.
Digo sorrindo irônica e ele fecha a cara ficando emburrado.
— Isso não importa. Só toma cuidado com o Liam...
Diz levantando da minha mesa é ficando de pé.

— Por quê ? Tenho certeza que ele não me fará mais mal que você.
Digo e acabo me arrependendo de dizer isso, mas óbvio que eu nunca admitiria isso.
— Lá vem você com isso de novo... Não te fiz nada.
— Não, imagina. O papa que fez.
Digo ironicamente o encarando.

Ele abre a boca para responder, mas o celular dele toca e ele o pega. Quando ele olha o visor, bufa entediado, mas mesmo assim ele atende.

— Oi Blair.
Diz revirando os olhos e ao dizer o nome dela, meu estômago revira.
...
— Não dá. Estou ocupado hoje e amanhã, se esqueceu ?
...
— Outro dia, a gente vê isso.
...
— Já que quer olha isso, então vai sozinha. Tchau.
...

— Pelo que vejo, Blair e você são um casal. Bom pra você. Agora, me diz o que eu tenho que fazer que eu realmente quero ir pra casa.
Digo tudo rapidamente e ele diz o que tenho que fazer.

Volto até a minha mesa e assim, se passa a tarde.

***

De noite, volto em fim para casa. estaciono o carro e saio dela o fechando em seguida.

Vou até a porta e a abro em seguida, dando de cara com Emma e Jess jogadas no sofá.

Oi.
Digo chegando perto delas, elas viraram o pescoço na minha direção e levantaram.
— Olha, não mata a gente! A gente ficou sabendo hoje, a gente ia falar, mas não tínhamos coragem!
Diz tão rapidamente que era quase incompreensível.
— Calma Emma, eu não vou matar vocês. Minha raiva já passou e agora, eu preciso urgentemente dormir.

Não digo mais nada á elas e apenas subo as escadas até o meu quarto.

Abro a porta e entro, tiro meus sapatos e só.

Me jogo na cama com a roupa que usava e deixo a inconsciência tomar conta de mim por completo

***

O Destino - Entre a Razão e o Coração. (Livro ||) - ParadaOnde histórias criam vida. Descubra agora