Depois de ajudar a mamãe na janta, fui me deitar, tomei um banho, coloquei meu pijama, deite-me na cama, e enfim adormeci...
Sonhos
Estou no banco do parque ainda, dona Rosa havia acabado de levantar e foi andar com um cachorro, o horizonte estava diferente, a colina e os lobos haviam desaparecidos, agora a paisagem mostrava árvores grandes e bem bonitas. Quis chegar mais perto para observar elas, em minha cabeça planejei um bicicleta, e a mesma ao meu abrir os olhos, apareceu; montei-a e parti em busca de conhecimento, o vento batia em meu rosto como se eu tivesse a uma velocidade surpreendente, enfim cheguei a um ponto, lá havia uma placa escrita, "A grande árvore", segui em frente com a bicicleta, não estava sozinho, isso me confortava. Cheguei ao centro, onde havia uma árvore enorme, admirei por um tempo, e sentei um pouco em um dos bancos que havia ali, e pensei, "mas que diabos eu vim fazer aqui mesmo?" Sim, eu apenas pedalei ate chegar aqui. Quando eu achava que ficaria sem resposta, olho novamente pra árvore e vejo uma silhueta que reconheci na hora.
Lucas
-Dona Rosaaaaa.
Dona Rosa
-Ei menino, venha cá.- me levantei e fui até ela- Lembra da nossa conversa de ontem? Você precisa se comunicar com todos seres, não irei fazer o joguinho sujo com você, o motivo disso é você compreender o que todos aqui precisamos, e agrada todos eles, fazer desse seu mundo, perfeito. Mas fique calmo, você não irá se transformar em uma árvore para entender as plantas, venha aqui, me de sua mão.
Eu dei a mão pra dona Rosa e ela colocou a mesma no tronco da grande árvore.
Eu senti tudo, as raízes percorriam aquele parque inteiro, no topo da árvore você tinha a vista de tudo, até mesmo da colina dos lobos que agora se encontrava mais atrás da grande árvore, eu observei tudo, e parecia tudo indo em perfeito estado, desde aquela noite eu não tive mais aquele pesadelo horrível.
Tirei a mão da árvore, havia um sorriso esboçado em meu rosto, olho pro lado e dona Rosa não está mais lá, pego a bicicleta e volto correndo para o parque, mas no meio do caminho tento desviar de uma pedra e acabo caindo, e ao me levantar tudo está diferente, se a primeira coisa que você pensou foi naquele céu vermelho, você está certo. Aquilo de novo não, eu me assustava com isso, estava sozinho e com medo.
Mas ao longe, eu avistei um garoto, cheguei mais perto, e era o Andy, "poxa, justo o Andy, oque ele está fazendo aí?"
Lucas
-Oi Andy.
Andy
-Luke, por que você não gosta de mim?
Lucas
-Cara, não é bem assim, a gente só não se conhece muito bem ainda, você foi o último a entrar na trupe 0.5, que antes se chamava, trupe 0.4.
Andy
-Viu, você faz a questão de mostrar como eu sou o excluído, eu apenas queria ter amigos.
Aquele não era o Andy, como ele estaria no meu sonho, mas será que ele realmente sentia isso que esse garoto disse?
Mundo Real
Acordei com aquilo na cabeça, por que o Andy estaria daquele jeito no meu sonho? Será que ele realmente pensa tudo aquilo? Tomei meu banho, desci as escadas, tomei um café da manhã bem rápido e fui esperar o ônibus da escola; passaram-se alguns minutos e ele não chegava, eu resolvi ir andando para até a rota do outro ônibus, andei por umas três quadras, restava apenas umas duas esquinas, quando um carro passa do meu lado e buzina.
Andy
-Luke, o ônibus da nossa rota quebrou hoje, ligaram para os pais, mas quando ligaram para sua mãe, você já havia saído, ela viu eu e minha mãe passando e pediu para que a gente achasse você. Entra ai.
Entrei no carro do Andy, e fomos para escola, no caminho ele contou pra mim que a família dele tem uma casa de campo próximo a cidade, e ele estava pensando em chamar a trupe 0.5 pra ir lá qualquer dia. O Andy até que parecia ser um cara legal.
Chegamos na escola, e fomos direto pra sala, estávamos atrasados já, quando chegamos, o resto da trupe havia faltado.
Andy
-É, parece que hoje vai ser só a trupe 0.2.
Lucas
-Kkkkk realmente Andy.
Passei a manhã inteira conversando com o Andy, nunca tínhamos conversado tanto, ele me contou que se mudou para cá, pois os pais queria um lugar mais calmo pra viver, até porque aonde eles viviam não é nem um pouco calmo, Nova Iorque deve ser só barulho; tiramos nossas desavenças, eu me senti muito culpado por ter sido chato com ele quase 1 ano inteiro, mas viramos amigos.
A aula acabou e ele me deu uma carona para casa, agradeci a viagem, e gostei dessa nova amizade.
Cheguei em casa e a Vovó estava fazendo o almoço, e havia um carro diferente em casa.
Lucas
-Vovó? Que carro é esse ai fora?
Dona Lurdes
-O embus... O adorável do seu pai veio te trazer um presente.
Seu Fábio
-Eaee filhão, trouxe seu presente, ontem não deu para trazer, e sua mãe esqueceu de trazer-meu pai e minha mãe ainda são casados, e o motivo dele não morar com a gente, vocês sabem- mas aqui está seu drone, e olha seu vô também trouxe um presente.
Seu José
-Meu netinho, eu não trouxe nada demais, apenas esse cachecol amarelo que sua avó usava bastante, amarelo sempre a deixava mais bonita, ela adoraria ter te conhecido meu menino.
Lucas
-Obrigado pai, obrigado vovô.
Ficamos conversando por um tempo e brincando bastante, minha mãe chegou, e foi ficar um tempo com meu pai, e eu fiquei brincando com meu avô paterno e minha avó materna, quando eles foram embora, eu já estava bem cansado e resolvi já ir deitar pra dormir.
Sonhos
Estava na grande árvore novamente, ela estava mais florida, tudo estava mais florido e muito mais bonito, peguei a bicicleta e voltei para o jardim, a pedra que estava no meio do caminho, já não estava mais lá, por quê?
Cheguei ao centro do jardim e vi dona Rosa sentada no mesmo banco de sempre, eu logo fui falar com ela.
Lucas
-Dona Rosa...
Dona Rosa
-Gentileza gera gentileza Lucas, sua nova amizade o fará sentir bem melhor.
Mundo Real
3 semanas depois
Faz algumas semanas desde que eu e o Andy viramos amigos, e também faz algumas semanas que... Eu não tenho mais os pesadelos com o céu vermelho.
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The Big Dream: O Mundo
General FictionA vida, o mundo, os sonhos. Meu nome é Lucas, eu sou uma criança que com minhas aventuras vou descobrindo que os sonhos nem sempre são apenas... sonhos.