A guerra parece estar tomando os tons de finalização, partindo a passos largos para uma conclusão trágica para nossos amigos, a exaustão tomava conta de todos os guerreiros e o abatimento era nítido por parte do agrupamento da coalizão, mas eles não vão parar, vão até o fim. Os egípcios eram poucos, e suas esperanças estavam caindo junto com as suas baixas, eles estavam sucumbindo aos poucos, era uma guerra desigual e sanguinária, pois havia um contingente reduzido por parte da coalizão, apenas aproximadamente uns trezentos egípcios contra uns mil sobreviventes asiáticos, algo muito preocupante.
O exército de Khan era mais experiente, e isso estava sendo um trunfo que desequilibrava a batalha e proporcionou uma grande vantagem para os Asiáticos, para um guerreiro a morte em batalha é a forma mais honrada de um combatente completar sua vida. Eles são destemidos, e a batalha estava durando horas, todos estavam cansados, mas ninguém iria se entregar sem lutar, nossa coalizão mostrava alma de leão, nervos de ação, e uma força sobre humana para prosseguir lutando, e numa batalha corpo a corpo com um tenente da tropa de Khan, depois de uma exaustiva luta, esse tenente arranca da mão de Daftí sua espada que voa longe, é o fim, nosso jovem guerreiro se ajoelha para receber sua sentença, quando seu algoz se prepara para decepar a cabeça de seu oponente leva um tiro que o atinge no peito, e ele cai para trás sem vida.
As máquinas chegaram para o front na hora certa, reforços para a coalizão avançam sob o comando do general Osvaldo Vagner que dá as ordens:
- Líder vermelho, faça um perímetro ao redor dos sobreviventes, líder azul, desça com sua tropa imediatamente para o campo de batalha, líder verde, joguem armamentos para os sobreviventes, ala médica, vocês devem montar acampamento á sudeste, vocês terão muito trabalho, visualizamos muitos feridos, nós vamos precisar de toda ajuda possível.
- Osvaldo: Chegamos a vamos arrepiar essa zorra toda! As tropas se juntaram a coalizão, e agora com sangue novo, a sorte mudou de lado, logo quando o general desceu uma voz familiar e irritada ele reconheceu.
- Dani: Isso são horas de chegar?
- Osvaldo: Antes tarde do que nunca menina! Estão todos bem?
Esse Janos é osso duro de roer...
- Dani: Sim, ele é um grande adversário tenho que admitir, mas nós vamos vencer, ou morrer tentando.
- Osvaldo: Vamos vencer e viver baixinha! Deixe de tumulto! Peguem essas armas, nós temos uma guerra pra vencer!
E com os ânimos renovados nossos amigos retornam para aquela carnificina com tudo, espirito renovado, a batalha tomou novo tom, agora a coalizão estava em vantagem e caminhando a passos largos para a virada, mas todos só queriam uma coisa, terminar aquilo tudo e voltar pra casa. Com a ajuda dos agentes do futuro os inimigos foram caindo, dois tiros cada arma disparava e eram dois inimigos caídos, a partir daí a luta corporal, na espada, alguns agentes do tempo também se foram, houve baixas de ambas as partes, o show sangrento prosseguia e tanto os agentes como os egípcios feridos estavam sendo retirados e levados para os postos médicos formados que estavam na retaguarda de tudo, com um estoque emergencial para cirurgias e exames, por todos os lados que a vista podia contemplar apenas se via lutas de espadas, e artes marciais, sobreviver e vencer era a tática de ambos os lados, o exército do futuro então foi mostrando sua eficiência e superioridade, derrubando os soldados de Janos como uma fileira de dominós em pé, vendo que a sua queda era um fato incontestável, a luta foi interrompida pelo grito de um general que pela primeira vez na vida mostrava sinais de desespero, o grande Janos Khan.
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As aventuras de Daniela
Science FictionSejam bem vindos á história de Daniela! Uma aventura que conta a odisseia de Dani, uma moça do pacato interior de Pernambuco que encontra uma máquina do tempo, que a leva para uma aventura no antigo Egito, em uma busca de conhecimento sobre a vida...