As aventuras de Daniela

7ª Parte

O tempo é algo abstrato, tempo nos limita. Nós cronometramos tudo, tudo passa tão rápido, uma prova de cem metros, uma maratona, ou mesmo um belo preparado no forno, tempo nos limita tanto, que no fim das contas, a vida poderia ser bem mais aproveitada se não déssemos tanto valor ao tempo. Essa questão existencial há fez refletir sobre tudo aquilo, e o valor que há nisso, a problemática do problema epistemológico, e outras questões filosóficas. O tempo é tão abstrato quanto à vida, e ela foi aprendendo cada dia mais, e explorando aquele novo mundo de conhecimento, em sua aventura, haviam muitos perigos no deserto, e ela fez amizades, o grande Daftí, um jovem de 19 anos que adorava ouvir suas histórias do futuro, ele fez questão de ser sua companhia de aventuras, então a dupla, Dani e Daftí andaram todo o Egito de Orus, e Rá, para aprender às práticas agropecuárias, então foram ao famoso porto, que foi construído com um imponente quebra-mar que chegava até a ilha de Faros, onde foi erguido um famoso farol para orientar o tráfego marítimo, o Farol de Alexandria, e ficou conhecido como uma das sete maravilhas do mundo antigo. Ela só pensava uma coisa, - Quero conhecer os famosos ET'S que ajudaram essa galera a construir obras tão faraônicas sem um equipamento mais "evoluído". A forma como era dividida a sociedade, tudo era formidável, mas, tantos anos acreditando que extraterrestres tinham feito aquele negócio todo, e depois perceber que eles moviam aqueles pedregulhos enormes apenas com cordas, e jogando água no caminho, fazendo controle matemático de água foi um pouco desanimador para nossa exploradora, mas prático, diga – se de passagem, ela quer conhecer tudo, e quem não quereria, e como seu amigo do futuro havia instruído, o conhecimento seria vital para o sucesso de sua empreitada.

Dani - Daftí, tudo aqui é perfeito! 

Daftí - Percebo o quanto estás gostando senhora Daniela, o brilho nos seus olhos dizem tudo! Dani - Por favor, meu jovem amigo não me chame de senhora, não sou tão velha assim, me chame de Dani. 

Daftí - Como quiser Dani, seja bem vinda ao Egito! 

Ela estava muito empolgada e fotografou tudo, e mandou para seu entusiasta amigo no futuro postar tudo nas redes sociais. 

Dani - Osvaldo, estou aprendendo tanto meu caro amigo. 

Osvaldo - Isso é muito bom, vejo que fez novas amizades. 

Dani - Sim, Daftí é lindo, e tem me ensinado tanto! 

Osvaldo - Tome cuidado com a ordem cósmica! Que história é essa de Yeyé Gluglu? 

Dani - Como assim? 

Osvaldo - Acabaram de descobrir um fato novo nas ruínas do Egito, e foi publicado em um respeitado site cientifico. 

Osvaldo - Arqueólogos encontraram papiros e menções em cavernas de uma baixinha exclamando por Yeyé, Gluglu, e Bilú Tetéia... Isso... São novos Deuses? 

Um gelo subiu a espinha de nossa exploradora, então ela concluiu: 

Dani - É nada não... 

Osvaldo sem querer alongar mais a conversa apenas encerra a chamada - Ok. 

Dani nada temia, e sua ambição só se igualava a vontade de aprender, mas ela tinha se encarregado de uma missão, e convenceu seu mais novo amigo a ajudar, então foi chegada a hora de adentrar nos portões da mítica biblioteca de Alexandria, ao chegar lá tentou contato com um secretário de Ptolomeu, o tal secretário acreditou em tudo que ela disse, e gentilmente os mandou sair dali por meio de ponta pés, o seu futuro ex aliado famoso a achava uma louca e não deu muita ousadia. 

Daftí - Oi Dani 

Dani - Oi Daftí, você está bem? 

Daftí - Um pouco preocupado, será que nosso plano vai dar certo? 

Dani - Vai sim meu caro, disso eu não tenho dúvidas, vamos tentar encontrar aliados menos egocêntricos!

Daftí - Você é tão inteligente, independente, porque ninguém a esposou? 

Dani - Esposou, que palavra engraçada! 

Ela riu meio timidamente, e isso deixou Daftí meio envergonhado também. 

Daftí - Bom, vamos dormir que amanhã temos muito trabalho a fazer! 

Ela e Daftí então começaram a traçar um plano menos evasivo, indo todos os dias a biblioteca, eles começaram a estudar, e como tinha naquele lugar riquezas, era um verdadeiro templo do conhecimento, fizeram amigos estudiosos, um matemático chamado Magno, um arquiteto chamado Cäaio, e um filósofo chamado Philipe Fër, eles começaram a estudar juntos, e por conta própria começaram a compilar os trabalhos científicos contidos na gigantesca biblioteca.

Então Dani lança seu plano de ação para que tudo aconteça de forma mais produtiva possível: 

- Magno, o senhor e Cäaio ficam encarregados com os trabalhos matemáticos. 

- Philipe, você se encarrega de filosofia. 

- Eu fico com os trabalhos sobre astronomia. 

- E Daftí fica responsável por organizar os trabalhos prontos, e me auxiliar nas transcrições de astronomia, todos de acordo? 

- Sim, todos nós concordamos, disse Cäaio, amo matemática e tenho certeza que vou aprender muito praticando. 

- Para mim está tranquilo, concordou Philipe Fër. 

- Te ajudar será um prazer, tu és uma admirável mulher, tenho aprendido a te respeitar, tem todo meu apoio, eu te admiro muito! Confabulou nosso amigo Daftí. Isso deixou nossa heroína corada. 

- Você é uma líder nata Dani, apreciou Magno, com certeza nós teremos grandes avanços! 

Dani - Obrigada amigos, então mãos à obra! Estavam todos fascinados com Daniela, seu entusiasmo foi abraçado por todo o seu pequeno, porém animado grupo, as histórias sobre o futuro, e de como ela tinha chegado até ali, eram história extraordinárias, tudo magnifico, e em até certo ponto, surreais...