Unbroken

Capítulo um

     Olá, amores. Para começar, gostaria de dizer–lhes que Unbroken é uma adaptação de Supernatural com algumas modificações, e que também vou atualiza–la a cada uma semana, sendo o dia de postagens aos sábados.

       Boa leitura.

Saphira correu o quanto pôde, olhando sempre para trás e para as árvores, afim de conseguir esconder–se, mas ela mesma sabia que não havia qualquer lugar que os Winchester não a encontrasse. Um tanto quanto cansada, a híbrida parou de correr e espreitou–se em um arbusto, permanecendo agachada e sempre de olhos abertos.

Como o previsto, Dean e Sam passaram totalmente calmos pelo local em que Saphira estava escondida, com uma expressão de poucos amigos. Felizmente, o caçador mais velho não reconheceu–a de imediato, mas somente em pensar que quando a olhasse de perto pudesse lhe reconhecer, o medo começou a lhe consumir por completo.

— Péssimo lugar para se esconder, vadia. — Dean puxou os cabelos morenos de Saphira, a qual estava de costas para ele, e virou–a para ter o prazer de ver a sua feição quando a bala atingisse o seu coração. Todavia, a sua expressão – antes vitoriosa –, transformou–se em surpresa. Dean não conseguia acreditar que a mulher com quem teve um caso há exatos dois meses era a loba que ele e seu irmão tanto procuravam. — Saphira, você é . . .

A morena o olhou assustada, consentindo antes mesmo que ele terminasse a frase, e completou seguidamente.

— A loba. — conformada com o destino que ela e o bebê teriam, Saph fechou os seus olhos à espera de que o caçador a matasse, mas na verdade ele apenas continuou a encarando. — Me mate logo, Dean. Prefiro morrer do que ser torturada.

Ela disse, sentindo seu corpo fraquejar mais uma vez. O que Saphira não sabia era que Dean estava pensando no que fazer naquela situação, pois as notícias corriam e ele estava sabendo que a Loba carregava um bebê no ventre.

— Você carrega um filho, acha mesmo que sou tão sem coração ao ponto de matar uma criança inocente? — Dean perguntou incrédulo, pondo a arma no cós de sua calça e aproximando o seu rosto do de Saphira. — O pobre do pai dessa criança sabe?

Honestamente, Saph não pensara em contar nada para o pai da criança — Dean —, ela poderia muito bem conseguir cuidar do bebê sozinha. E misturando–se com os humanos ficaria muito mais fácil, arrumando um emprego e fazendo alguns amigos ajudaria ainda mais o seu disfarce.

— Dean, não consegui encontra–la. . . — Sam proferiu, calando–se ao ver seu irmão com a loba em suas mãos. — É ela?

O mais novo perguntou um pouco receoso, a garota não tinha mais de vinte anos, e pelo os rumores eles pensaram que tratava–se de uma Weiss com experiência em matar e fugir, ou seja, com mais de trinta anos.

— Sim, mas não vamos matá–la. — Sam encarou Dean um pouco confuso. Eles haviam seguido as pistas durante semanas para conseguir capturar a famosa Loba da neve, e quando finalmente conseguem tê–la em suas mãos ele diz que não irão matá–la — Ela está esperando um filho, Sammy.

Dean sussurrou, recebendo um olhar de surpresa de Samuel, que não conseguia acreditar no que seu irmão dissera.

— O que vão fazer comigo e com o meu bebê? — Saphira perguntou hesitante, tentando desvencilhar–se do toque de Dean. — Me solte.

Ela ordenou, recebendo uma risada irônica como resposta, a qual ela conhecia muito bem.

— Deixar você viver é uma coisa, mas soltar você para que fuja é outra coisa bem diferente. — Dean proferiu, atirando a garota para Sam, que tratou de começar a amarra–la para que ela não causasse estragos. — Vamos. — ele disse. Começando a caminhar para onde deixou o seu Impala, mais conhecido como o amor que ele tanto sonhou.

     Saphira, cheia de medo, tentava a todo custo fazer com que o mais novo a soltasse, mas ela quase não tinha forças para competir com a dele. Sair de casa sem nenhuma gota de sangue no organismo a deixou totalmente fraca, e Saph não poderia correr o risco de roubar um hospital para saciar a sua metade vampira, não quando poderiam apanha–la.

— Porra, garota! — Sam vociferou ao sentir os chacoalhões que Saphira dava. Como que até presa essa menina consegue me deixar bravo? Ele pensou, revirando os olhos e querendo bater em Dean, o culpado por eles não poderem matar a Loba da Neve.

— Não sabia que estava começando a falar palavrões, Sammy. — Dean debochou com um sorrisinho de lado, recebendo um tapa em seu ombro por parte do irmão. — Dê sangue de um morto para ela, e rápido.

     Sam encarou–o com uma sobrancelha arqueada. Ele não sabia se o sangue de um morto teria o mesmo efeito, afinal Saphira era uma híbrida — metade Loba e metade vampira —, e talvez nem funcionasse.

— Acho que não funcionará. Ela é uma híbrida, e nunca ouvimos falar que um sangue de morto enfraquece um híbrido.

     Dean suspirou pensativo, só tinha uma maneira deles descobrirem, usando nela. Sem nenhum aviso, ele injetou uma seringa com uma certa quantidade de sangue no organismo de Saphira, que em apenas alguns segundos sentiu–se cada vez mais fraca, o que fez Dean sorrir orgulhoso para o irmão.

— Com certeza você está errado, maninho.

     Sam abriu a porta traseira do Impala, colocando a híbrida e sentando–se ao lado dela. Samuel não estava louco ao ponto de deixa–la sem uma supervisão direta.

— Para onde vão me levar?

     Saphira perguntou em um sussurro, fechando os seus olhos lentamente e apoiando a sua cabeça no vidro, recebendo total atenção dos dois.

— Para qualquer lugar. Você agora é nossa, Weiss. E assim que o seu filho nascer, se prepare para a morte mais dolorosa que conseguir imaginar, porque eu juro por Deus que você pagará pelo o que fez. . .