Capítulo 37-Honrando o Sobrenome.

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–- Sasuke kun – Sakura abriu os olhos e tocou a face do moreno a sua frente, sorrindo disse em tom maroto – Na verdade eu ouvi sim – O viu arregalar sutilmente os olhos e abrir a boca, antes que as palavras lhe alcançassem a língua foi calado por um beijo de Sakura, assim que aquele leve encostar de lábios foi rompido à menina completou – Aishiteru – Encostou sua testa a dele e sussurrando disse divertida – Mas você já devia saber, já que lhe disse a mesma coisa naquela noite.

...

-- Okaasan? – Sakura abriu a porta do quarto de seus pais e espiou pelo vão a procura de ambos.

-- Entre Sakura – A voz doce de Sayuri inundou o quarto alcançando os ouvidos da menina, assim que entrou fechou a porta atrás de si e analisou o local que a tanto tempo não entrava. A grande cama de casal onde sua mãe encontrava-se sentada era coberta por lençóis brancos bordados, as luzes eram suaves e o aroma típico de cerejas. Hikaru surgiu da varanda que era iluminada pela lua em fase crescente no céu.

-- O que faz aqui musume? – O líder Haruno encaminhou-se até a filha beijando-lhe o topo da cabeça – Já não deveria estar dormindo?

-- Deveria otousan – Sorriu e jogou-se na grande cama aninhando-se a mão que lhe afagava os cabelos carinhosamente – Mas quero conversar sobre algo.

-- E o que seria? – Hikaru deitou-se ao lado das mulheres e sorriu encorajando a filha a dar prosseguimento ao assunto – Vamos querida, nos fale o que te aflige.

-- Vocês sabem que nunca gostei de ninguém verdadeiramente – Disse timidamente – Mas por algum motivo mais forte e desconhecido me apaixonei pelo Sasuke e agora... – Suspirou e sessou as palavras.

-- E agora? – Sayuri incentivou a menina a terminar

-- E agora não sei como agir ou me portar, gostar de alguém é muito mais complicado que travar uma batalha sangrenta com um exercito shinobi – Disse por fim em tom de resmungo – Acho que pela primeira vez em minha vida estou confusa, em relação a meus sentimentos e a minha própria vida.

-- Hana – Hikaru suspirou e sentou-se a cama – Quando somos lançados a situações novas as tendências são de repelirmos por medo de algo ruim acontecer, mas o amor não é algo que possa ser distanciado assim com tanta facilidade.

-- Exato querida! – Sayuri pronunciou-se – Agora que se apaixonou não pode correr ou se esconder. Primeiro porque seria inútil e segundo que conhecemos bem a kunoichi que criamos e fugir não está em seu vocabulário! – A mulher mais velha suspirou e sorriu para a filha que a olhava com atenção – E sobre como agir ou se portar, sempre seja você mesma hana!

-- Seus medos são compreensíveis meu bem – Hikaru sorriu – Quando me apaixonei por sua mãe, morria de medo dela achar-me um imbecil sem conteúdo. Demo, sempre agi do modo mais verdadeiro possível, afinal ela havia se apaixonado por mim do modo que eu era.

-- Relacionamentos nunca serão fáceis Sakura, mas você tem nossa permissão e nada acontecerá enquanto estivermos aqui – Sayuri sorriu

-- Vocês não se incomodam realmente dele ser um Uchiha? – Perguntou ainda temerosa pela resposta.

-- Se você nos falasse isso há uns anos atrás, quando ainda éramos jovens diríamos que ele seria um problema e há tempos ele já teria sido jogado para fora do Clã – Hikaru disse enquanto sorria – Mas assim como as cerejeiras florescem e mudam todos os anos, nós mudamos e agora temos uma visão de mundo diferente de anos atrás. Não é porque ele é um Uchiha que seu caráter será como o dos outros.

o renascer de uma rivalidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora