Capítulo 9 - Eu vou!

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No capitulo anterior

Abriu a porta do quarto e desceu, no meio das escadarias avistou seus pais sentados a mesa conversando baixo, naquele momento ela teve certeza que algo havia acontecido, e precisava urgentemente descobrir o que era.

Jantar

Desceu as escadas e sentou-se a mesa com seus pais, quando a viram cessaram o assunto anterior e lhe lançaram um sorriso, Sakura percebeu e notou também uma certa raiva nos olhos do pai e tristeza nos da mãe. Sentou-se e começaram a comer e conversar sobre coisas triviais, como o treinamento com jutsus e taijutsus da garota, e como havia sido o ultimo dia de aula na academia.

No fim da refeição, Sakura tirou o guardanapo do colo e depositou-o em cima da mesa, ajeitou-se na cadeira, cruzou as pernas, apoio uma mão na cadeira e outra no colo e perguntou.

-- Então, vão me contar o que está acontecendo ou vão continuar fingindo que está tudo bem? – Sua voz era fria, mas continha certa ironia.

Seu pai ficou sem reação, porém no momento seguinte procedeu da mesma forma que a filha, primeiro o guardanapo, depois a cadeira, as pernas e as mãos, olhou da filha para a esposa e disse:

-- Realmente Sayuri, ou estamos criando um monstrinho ou uma verdadeira líder, o que acha?

-- Hikaru querido, acho que é a segunda opção – Disse Sayuri com um sorriso tímido direcionado a filha – Ela é uma verdadeira líder!

Sakura deu uma leve risada, seu pai vivia chamando-a de monstrinho cor de rosa devido a sua força no taijutsu que chegava a ser sobre humana.

-- Hei papai, não se desviem da conversa, quero saber porque o nervosismo e os cochichos entre vocês – Sakura desencostou-se da cadeira e apoiou os braços na mesa – Quero ajudar se for necessário -- *pausa* -- Então, quem vai falar? Pai? Mãe? Eu realmente tenho a noite toda – Enquanto falava jogou as mãos pra cima e voltou a  encostar-se à cadeira.

O sorriso dos pais foi se desfazendo, sua mãe encarou seus olhos tristemente e seu pai ficou agitado, realmente havia criado um monstrinho pronto para pegar qualquer mentira deles.

-- Sakura, meu amor – Disse Sayuri com sua voz melodiosa – Iremos te contar tudo, certo Hikaru?

-- Claro querida – Hikaru deu um sorriso de canto para a esposa, em seguida virou o rosto pra filha, suspirou e disse – Sakura, me prometa que nos deixara falar antes de qualquer coisa, não falará em nem dará opiniões enquanto eu e sua mãe não concluirmos, pode me prometer isso? – Hikaru estava serio e olhava fixamente para a filha – Prometa pra mim meu anjo.

-- Claro papai, eu prometo! – Sakura havia ficado séria, não sabia o que ocorreria, nem o que era, mas estava realmente preocupada.

Sayuri tomou a frente e começou a falar

-- Sakura minha menina, você conhece toda a historia do Clã Haruno, pois nossos antepassados nos contam a mesma historia a gerações. Ela nunca foi modificada, nosso povo nunca disse uma palavra a mais sobre o que aconteceu com Moigui e Midori, eles não foram nossos criadores, mas foram nossos salvadores, aqueles que tiraram os Haruno da possível escravidão a Konoha. – Sayuri parou para respirar, e logo retomou a fala – Graças à ambição dos Uchiha e dos Senju, tudo nos foi tirado e até hoje vivemos em um Clã fechado, e isso incomoda Konoha Sakura.

Hikaru deu continuidade à fala da esposa

--  Não possuímos interesses em comum, nem inimigos em comum com Konoha, passamos nossas próprias dificuldades, possuímos nossa própria política, lutamos nossas próprias guerras. Desde a expulsão, todo e qualquer laço feito com a vila foi quebrado, porém muito antes de Moigui existir, os criadores junto com Uchihas e Senju criaram regras de convivência e conduta para os clãs que lá se instalassem. Isso permitia um alto controle de todas as ações dentro da vila e fazia com que as famílias crescessem e se desenvolvessem com sucesso.

o renascer de uma rivalidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora