Capítulo 17

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Ao aterrissarmos em NYC, fiz exatamente o que eu disse. Fui até a empresa onde o advogado do meu pai se encontrava e depois de alguns longos minutos de conversa, resolvemos tudo e peguei as chaves. Eu não lembrava exatamente o endereço, então pedi a ele que anotasse e assim o fez.

A casa se localizava em 1st Avenue, alguns quarteirões depois do Empire State Building. Sim, é exatamente isso que pensaram, bom, aqueles que conhecem NY sabem que esse endereço fica no distrito de Manhattan.

Era tudo que eu precisava. O nome da avenida, pois a casa me lembraria, já que meu pai não permitia que a alugassem, sendo assim, imaginei que não haveria mudanças nacasa. Saí da empresa e meus amigos me esperavam do lado de fora. Chamei um táxi e pedi para que nos levasse para o endereço. Enquanto estávamos dentro do táxi, fomos conversando.

- Eu só espero que aqui seja diferente. - comentei um pouco desanimado demais.

- Relaxa Diguinho, tudo vai dar certo. - disse Marry.

- Marry, você sabe como é difícil pra mim, eu estou muito confuso. - disse a ela.

Enquanto conversávamos, notei que André havia dormido e o taxista não estava entendo nada na nossa conversa. Então decidi me calar, e seguindo viagem apenas observando a paisagem tranquila, e aproveitando para tentar gravar o caminho da empresa até a casa.

Foram alguns minutos, meio longos, mais enfim chegamos. Retiramos as malas do táxi e paguei o taxista. Peguei minhas bolsas, assim como Marry e André fizeram e fomos entrando, destranquei a casa. A sala de entrada era enorme, se estendia até uma escada que se encontrava no fim dando passagens laterais. A passagem da direita levava até a sala de jantar, cozinha e banheiro, já a passagem da esquerda, levava para o escritório pessoal do papai, a biblioteca e a garagem.

A decoração ainda estava como a de costume, mas com muita poeira e um pouco de sujeira, um grande tapete estendido no centro da sala principal que se estendia até a escada, cortinas brancas combinando perfeitamente com o tom de vermelho sangue que se destacava nas paredes. Não iria subir as escadas por enquanto.

- Vamos organizar tudo, nos instalamos, fazemos uma limpeza geral na casa do nosso jeito e vamos redecorar este lugar. O que acham? - disse tentando ser o mais animado possível, mas eles perceberam que eu estava apenas fingindo.

- Diguinho, você vai até a empresa e assume a presidência hoje ainda. Eu e André arrumamos a casa. - disse Marry olhando para André.

- É brother, você precisa ir. - disse André.

- Está bem, mas não arrumem meu quarto, eu mesmo vou organizá-lo. Podem ficar no quarto de hóspedes ou no quarto dos meus pais. - sugeri dando as costas pra eles.

Peguei um molho de chaves da minha bolsa, eu estava arrumado, segui a passagem lateral esquerda e fui até a garagem. Ele estava coberto com uma capa prateada e empoeirada, mas o carro que se encontrava abaixo dele estava totalmente impecável, limpo, brilhante e, depois de dar partida, agora posso afirmar, com um ótimo funcionamento. Abri o portão e saí dirigindo até chegar até a empresa.

Ao chegar na empresa, fui conversar com o presidente provisório, que estava no lugar de meu pai, até que eu viesse assumir.

Estaciono meu carro, ao sair dele, bato a porta, aciono o alarme e sigo até o hall de entrada. Apenas dou um aceno para a secretária que imediatamente responde. Eu gostava de Elizabeth, ela sempre foi uma mulher gentil e quando eu era criança, adorava aprontar com ela.

Caminho até o elevador, por sorte, consegui entrar no que estava prestes a subir.

Apertei o botão do 5º andar que me levaria até a sala do presidente. Quando chego ao andar que desejo, me preparo para sair, e quando sigo em frente, trombo em alguém.

- Hey, me desc... - eu dizia, mas me interrompi quando o olhei e reparei que o conhecia de algum lugar.

- Olá sr. Diego, me desculpe, isso não irá ocorrer novamente. - ele se desculpa e continua caminhando.

Fico pensando nele, tentando me lembrar de onde o conheço. Até me esqueci onde estava ou o que iria fazer. Depois de um tempo, me lembro que estava ali para conversar com o presidente. Sendo assim, me dirijo até a secretária pessoal dele e peço para chamá-lo.

- Senhor Martins, fico feliz em vê-lo novamente. - diz um cara alto saindo de trás das portas da sala da presidência. Seu nome era Fábio, eu o conhecia desde pequeno, ele foi o braço direito do meu pai durante anos na empresa.

- Olá Fábio, a quanto tempo. - digo estendendo a mão para cumprimentá-lo.

- Você deve ter visto Felipe por aí. Ele está muito atrapalhado ultimamente. - diz ele e acabo me lembrando do garoto que trombei na saída do elevador quando cheguei.

Logo um flashback me vem à mente e eu acabo desmaiando novamente.

#NotaDoAutor: Fala galera, por hoje, o capítulo é só isso. Bom, o que acham que vai acontecer nesse flashback? Deixem a opinião de vocês nos comentários. Não se esqueçam de votar e compartilhar com os amigos.

#NotaDoAutor2: Esse capítulo é o penúltimo. Sim, estamos chegando à reta final, mas em breve terá uma continuação.

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